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Aliados cobram mudanças na economia

Congresso em Foco

13/7/2005 21:13

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Sônia Mossri


A insatisfação de aliados acabou sobrando para o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O PT, o PSB e o PCdoB querem medidas que atraiam a classe média, que, de reduto tradicional de esquerda, transferiu seus votos para outros partidos nas eleições municipais das áreas mais ricas do país.

"Há um ressentimento de setores que apoiavam Lula. Agora, a classe média é que tem que pagar mais imposto, colégio particular e plano de saúde. Começa a cair a ficha sobre o que é o governo do PT", observa o deputado Sérgio Miranda (PCdoB-MG).

Sérgio Miranda atribui ao governo, com seu estilo extremamente centralizador, os problemas que enfrenta com os aliados no Congresso. "A participação do partidos aliados é muito limitada", afirmou.

Ele acredita que não vai dar para manter a política de superávit fiscal (mais receita do que despesas) nos próximos anos se o governo Lula quiser retomar os investimentos na economia e apresentar resultados positivos em áreas como saúde, educação, transporte e energia.

"Qual o projeto que o governo vai defender em 2006? A bolsa família? A política econômica", critica Sérgio Miranda.

O líder do PSB na Câmara, Renato Casagrande (ES), também concorda que a manutenção de superávits elevados é um problema para o governo Lula. Ele analisa que o projeto das Parcerias Público-Privadas (PPP) não terá condições de corrigir todas as deficiências na área de infra-estrutura.

Para Casagrande, se quiser evitar o risco de "apagão" nas áreas de energia e transporte, o governo Lula teria que abrir mão de superávits fiscais elevados. Com isso, haveria mais recursos orçamentários disponíveis para a construção de obras públicas que permitam um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto, conjunto de riquezas produzidas no país) superior a 5% nos próximos anos.

Já o deputado Carlito Merss (PT-SC) afirma que o país está tendo "crescimento medíocre". Ele aponta a existência de enormes gargalos na economia que impossibilitam nível de expansão anual em torno de 7%.

"Se não forem aprovadas as PPPs, estamos ferrados. O Brasil não tem dinheiro para quebrar galho", alerta o deputado.

Correção da tabela do I.R. vai sair

Apesar da resistência do ministro Palocci e do secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, Carlito afirma que já há uma decisão política do governo Lula de corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física.

Essa é uma medida que tem como objetivo diminuir a insatisfação da classe média, que de eleitorado cativo do PT passou para a oposição no centro-sul do país. Esses votos são essenciais para a reeleição do presidente Lula em 2006.

No entanto, Carlito admite que não deverá sair uma completa reestruturação da tabela, com implantação de progressividades através do aumento das faixas de alíquotas.

A exemplo de grande parte dos petistas, Carlito aplaude o estilo José Dirceu e Aldo Rebelo. Segundo o deputado, não se pode fazer governo de coalizão porque "o Brasil não tem partidos". Por isso mesmo, continua, as negociações são feitas à base de emendas e cargos.


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