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Congresso em Foco
13/7/2005 21:10
Sônia Mossri |
Mesmo entre os partidos da base aliada, cresce a idéia de fixar um percentual dos investimentos que teriam que ser liberados pelo governo federal, aumentando a ingerência real do Congresso sobre o processo de liberação de verbas. Muito mais do que emendas de parlamentares ao projeto orçamentário, cresce na Câmara e no Senado o desejo de dar mais poder de decisão ao Congresso na liberação de verbas. Nas últimas semanas, por exemplo, deputados e senadores governistas promoveram uma espécie de rebelião contra o governo por conta do bloqueio de verbas previstas em emendas dos parlamentares. As chamadas emendas de parlamentares prevêem recursos para projetos de interesse de deputados e senadores. Em geral, beneficiam municípios da base eleitoral de cada um com a construção de postos de saúde, quadras esportivas e escolas, entre outros. Antes da promessa do governo de liberar o resto das emendas de parlamentares em decorrência da rebelião da base aliada no Congresso, já haviam sido pagas mais de 69% delas, um total de R$ 36 milhões, de acordo com dados do PSDB. Sem investimento Em áreas que são apontadas como prioritárias pelo governo Lula, como saúde e educação, a maior parte dos investimentos não saiu do papel. O Ministério da Educação, por exemplo, terminou outubro com apenas 17,8 % dos recursos para investimentos liberados (R$ 117,2 milhões). A situação é pior em outros ministérios. O da Saúde iniciou novembro com apenas 12,31% dos investimentos pagos, um total de R$ 309 milhões. Apesar da péssima situação das rodovias federais, o Ministério dos Transportes conseguiu liberar apenas 11,15% dos investimentos até o final de outubro - R$ 304 milhões. Na prática, o orçamento aprovado pelo Congresso é uma mera autorização de gastos concedida ao Poder Executivo. O orçamento real (os recursos que serão liberados) é definido de acordo com prioridades econômicas e políticas. |
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