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O governo piscou primeiro

Congresso em Foco

13/7/2005 20:59

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Sônia Mossri


A entrada em ação do presidente Lula como negociador político já rende resultados. Depois de estar à beira do rompimento, parte do PMDB já acena com o adiamento da convenção nacional do partido, marcada para o próximo dia 12. A convenção vai decidir se o partido fica ou não no governo.

A maioria do PMDB espera obter nos próximos dias um claro sinal de Lula de que haverá mais espaço para o partido no governo, inclusive na composição dos cargos dos ministérios do partido, além de acertos com o PT sobre possíveis chapas para os governos estaduais nas eleições de 2006.

A dois anos da reeleição, Lula parece ter percebido que somente consegue um segundo mandato se o PT começar de fato a dividir o poder. Hoje, Lula janta com a bancada de senadores do PMDB. Na quarta-feira (24), almoça com os deputados do partido.

O rumo do PMDB está nas mãos do próprio Lula. O líder do partido na Câmara, José Borba (PR), disse ao Congresso em Foco que os parlamentares "esperam uma sinalização do presidente".

Essa também é a avaliação do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL). "O governo tem que apoiar o PMDB. E o PT também. É preciso que o presidente Lula leve o talento dele para a política", observou Renan.

Troca de apoio em 2006

Mais do que emendas no orçamento, Renan considera que o PMDB deseja formalizar um acordo com PT para a formação de chapas em 2006, além de obter maior participação nas decisões. Isso também é traduzido por maior poder para os dois ministros do partido - Amir Lando, da Previdência Social, e Eunício Oliveira, das Comunicações.

Atualmente, colegas de Lando e Oliveira afirmam que ambos têm emprego, mas não são ministros porque não possuem autonomia para nomear as assessorias de cada uma das pastas. No jargão político, o PMDB pede mais "capilaridade" para seus ministérios.

O próprio Renan já negociou com o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP). Garantiu que o PMDB o apoiará caso o petista seja candidato ao governo de São Paulo. Em troca, o PMDB indicaria o vice na chapa de Mercadante.

Para o líder do partido no Senado, o ideal seria o apoio dos petistas a candidatos do PMDB a governador em seis estados. Em contrapartida, o PT contaria com a aprovação do PMDB para seus candidatos a governador em outros seis estados.

Sarney não vai a jantar

Para evitar constrangimentos para todos, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não irá ao jantar com Lula hoje. Sob a alegação de que já tem compromisso acertado antecipadamente, Sarney poupará Lula do desgaste de se encontrar com os dois personagens responsáveis por boa parte da crise no PMDB - no caso, ele e Renan Calheiros, os dois postulantes à presidência do Senado.

Sarney ainda sonha com a aprovação da emenda constitucional que lhe permitiria ser candidato a mais dois anos na presidência do Senado. Um dos seus maiores amigos no Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), disse ontem que "está ficando cada vez mais curto o tempo, mas ainda dá" para votar a reeleição.

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