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Agnelo recebeu R$ 1 milhão da Odebrecht em doações não contabilizadas na campanha de 2010

Congresso em Foco

13/4/2017 | Atualizado às 19:02

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[caption id="attachment_290329" align="aligncenter" width="590" caption="Agnelo recebeu R$ 1 milhão em doações ilegais para garantir obras à empreiteira Odebrecht"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]  Em depoimento à força-tarefa da Operação Lava Jato, os ex-executivos da Odebrecht João Antônio Pacífico e Ricardo Roth relataram pagamento de R$ 1 milhão, em 2010, ao ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT). Nos depoimentos gravados, os empreiteiros afirmam que o pagamento foi realizado para garantir que a empresa ficasse com contratos das obras do Centro Administrativo do DF e também do Setor Habitacional Jardins Mangueiral. "Quando a companhia autorizava um valor desses, é porque não era somente um contrato. [...]Então era dado dentro deste contexto, para atender as demandas da Odebrecht como um todo", disse Antônio Pacífico, justificando que o valor não se tratava só de um contrato da empreiteira com o governo e citando a Odebrecht Empreendimentos Imobiliários - responsável pela construção do Jardins Mangueiral. Em 2014, os ex-executivos também relatam doações ao ex-governador José Roberto Arruda (PP), candidato adversário de Agnelo. Segundo esses depoimentos, Arruda recebeu R$ 996 mil na campanha de 2014, por meio do chamado caixa dois. Arruda, na época, teve o registro cassado pela Justiça por enquadramento na Lei da Ficha Limpa. "Ele estava liderando as pesquisas, ele poderia ser o governador e a obra, que era um APP, precisava de garantias da Terracap", afirmou Pacífico. Os valores não contabilizados foram pagos por meio do setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, também conhecido como setor da propina. "Nós fizemos essas doações porque nós tínhamos interesses em ter prioridade na obra do Centro Administrativo de Brasília. Era um contrato por APP, uma concessão, e essa era uma garantia para que o contrato fosse viabilizado", justificou o ex-empreiteiro. João Pacífico, que era superintendente regional da Odebrecht, afirmou que os encontros para tratar de assuntos da empreiteira, naquele ano, eram realizados no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, na casa do empresário aposentado Abdon Henrique de Araújo - responsável por intermediar os repasses. Considerado amigo pessoal de Agnelo, Abdon foi secretário de Desenvolvimento Econômico no governo do petista. O primeiro encontro foi tratado do apoio financeiro ao então candidato ao governo do DF. "Naquele momento foi definido o valor total de R$ 1 milhão de reais de contribuição eleitoral não declarada", disse o ex-superintendente. Os pagamentos foram realizados em três parcelas, entre agosto e setembro de 2010.   Assista ao vídeo depoimento de João Antônio Pacífico:   Assista ao depoimento de Ricardo Roth:   Mais sobre Operação Lava Jato
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