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Cachoeira tinha empresa sediada em paraíso fiscal

Congresso em Foco

10/5/2012 | Atualizado às 23:03

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[caption id="attachment_68899" align="alignleft" width="319" caption="De uma empresa em Curaçao, Cachoeira operava negócios ilegais de jogo"][fotografo]Roosevelt Pinheiro/ABr[/fotografo][/caption]O delegado da Polícia Federal Matheus Mella Rodrigues afirmou nesta quinta-feira (10) que o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tinha uma empresa sediada na ilha Curaçao, país autônomo vinculado ao Reino dos Países Baixos no Caribe usado como paraíso fiscal. A razão social servia para um negócio de jogos eletrônicos pela internet.   Leia tudo sobre o caso Cachoeira Outros destaques de hoje no Congresso em Foco As informações foram repassadas pelo deputado Paulo Teixeira (PT-SP), um dos membros da CPMI do Cachoeira, criada no mês passado para investigar as relações do bicheiro com agentes públicos e privados. O colegiado é resultado da Operação Monte Carlo, realizada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal em Goiás contra a máfia dos caça-níqueis em seis unidades da federação. Também foi revelado pelo delegado que Cachoeira tinha uma empresa nas Ilhas Virgens Briânicas chamada Souza Ramos. Outro paraíso fiscal no Caribe, o país é usado constumeiramente para lavagem de dinheiro por conta das frouxas regras do mercado financeiro. Rodrigues é o delegado responsável pela operação, que resultou na prisão de 82 pessoas, entre eles Cachoeira. Na oportunidade, as investigações revelaram que o grupo ligado ao contraventor atuava em Goiás, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro e Tocantins. A atuação ocorria, de acordo com o MPF, há mais de 17 anos com a conivência de algumas autoridades de segurança pública. Durante as investigações, foi revelado também o envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido, ex-DEM-GO), e outros políticos com o bicheiro. Como desdobramento da Monte Carlo, foram abertos dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar as relações dos parlamentares com prerrogativa de foro privilegiado. Segundo Teixeira, o delegado informou também que a apuração começou com o Ministério Público de Goiás (MPGO), que investigava casas de bingo ilegais em Valparaíso de Goiás, cidade no entorno do Distrito Federal, e o envolvimento com policiais civis e militares do estado. Ao se depararem com o esquema de Cachoeira, repassaram as informações ao MPF. Munidos com as informações do MPGO, os policiais puderam abrir uma nova investigação, que resultou na Operação Monte Carlo. Em 2009, houve a Operação Vegas, que também apurou o jogo ilegal no estado. Porém, quando apareceram indícios de relação de políticos com Cachoeira, o inquérito subiu para a Procuradoria Geral da República (PGR). No entanto, de acordo com o delegado Raul Alexandre Marques Sousa, responsável pela Vegas, não houve resposta do órgão até hoje. Demora de Gurgel levou à Operação Monte Carlo Citações De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), o delegado da Polícia Federal informou que existem mais de 200 citações ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), em conversas de Cachoeira e outros membros da sua organização. Por isso, o membro da CPMI defende a convocação do tucano para prestar depoimento. No caso do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), o policial federal disse aos membros da comissão que há indícios de relacionamento do bicheiro com integrantes do primeiro escalão distrital, mas não com o petista. "A quadrilha tem alto nível de penetração em Goiás", disse Randolfe. Ao ouvir Randolfe no corredor da comissão, o deputado Silvio Costa (PTB-PE) o chamou de "maluco". Para o petebista, o delegado responsável pela Monte Carlo não revel0u nenhuma informação que justifique a convocação de "qualquer governador". Os dois, então, passaram a discutir em frente às câmaras de televisão. "Perillo foi citado por outrem. Não se pode convocar por citação de terceiros", opinou Costa. Randolfe retrucou com o argumento de que "provavelmente ninguém" foi citado mais de 200 vezes no inquérito assim como o governador de Goiás foi. "Eu não defendo o indiciamento dele, nem nada do tipo, mas que ele seja convocado", disse o senador. "Citações e jantares são motivos para convocação", completou, fazendo menção ao fato de Perillo ter jantado com Cachoeira em uma oportunidade. Além do delegado Matheus Mella Rodrigues, serão ouvidos hoje os procuradores da República Daniel de Rezende Salgado e Lea Batista de Oliveira, responsáveis pela investigação da operação Monte Carlo. A sessão é fechada. Como o Congresso em Foco mostrou hoje, depende do depoimento dos integrantes do Ministério Público Federal uma possível convocação da subprocuradora-geral Claudia Sampaio, mulher do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, à CPMI. Prisão de Carlinhos Cachoeira atrasou um ano Comando da CPI contesta perda de tempo em depoimento Saiba mais sobre o Congresso em Foco (dois minutos em vídeo)
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