Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Câmara aprova incentivos fiscais para indústria
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 67868, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":67868}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Câmara aprova incentivos fiscais para indústria

Congresso em Foco

16/7/2012 | Atualizado às 23:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_57145" align="alignleft" width="319" caption="Marco Maia obteve o compromisso de que o governo liberará emendas orçamentárias dos deputados"][fotografo]Renato Araujo/ABr[/fotografo][/caption]O governo conseguiu costurar um acordo, prometeu liberar um valor mais alto de emendas parlamentares ao orçamento e, assim, garantiu o fim da tática de obstrução que a oposição vinha imprimindo desde a semana passada com a ajuda de alguns partidos governistas. Com isso, conseguiu aprovar aprovar o texto-base da Medida Provisória 563/2012 (confira o texto original), que opera diversas alterações na legislação tributária para promover incentivos à economia, no âmbito do Plano Brasil Maior. Desoneração de produtos e da folha de salarial de alguns setores e fixação de regimes fiscais especiais estão entre as ações, que visam minimizar os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. Alterada na Câmara, a matéria segue para o Senado como projeto de lei de conversão. Agora, os parlamentares precisarão correr para votar mais outra medida provisória que versa sobre o mesmo tema, além da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) até amanhã (17). Caso contrário, sem a aprovação da LDO, não poderão entrar em recesso. Outros destaques de hoje no Congresso em Foco O acordo, intermediado pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), consiste na desistência de obstrução por parte dos oposicionistas em troca da promessa de liberação das emendas ao orçamento, com a contrapartida de que o próximo item da pauta - a MP 564/2012 (confira o texto original), também concebida como peça do Plano Brasil Maior - fique para amanhã (terça, 17), a exemplo da Lei de Diretrizes Orçamentárias. Depois da aprovação da MP, emendas ao texto original passaram a ser apreciadas, a maioria apresentada pela oposição, e boa parte delas rejeitada pela maioria governista. O receio do governo era que a matéria, que perderia validade em 1º de agosto, não fosse aprovada dentro do prazo, na premência do recesso parlamentar (18 de julho a 1º de agosto). Diante da obstrução oposicionista, e do descontentamento quase generalizado dos deputados em relação à não liberação, por parte do Executivo, de emendas ao orçamento, temia-se uma rebelião capitaneada por partidos como PSDB, DEM, PPS e PR - este, mesmo integrante da base, na condição de "apoio crítico". Toma lá, dá cá Os partidos de oposição, por exemplo, exigiram empenho individual de R$ 2,5 milhões em emendas para seus parlamentares, dos quais R$ 1 milhão para saúde e R$ 1,5 milhão para setores diversos. Marco Maia costurou a promessa de que os recursos serão liberados até o final de julho, reportando o compromisso assumido pelo Planalto. Ao fim da votação, um clima de celebração foi instalado no plenário, com o próprio petista pedindo aplausos de seus pares para o desempenho do Parlamento. O montante individual ofertado foi elevado para R$ 3 milhões (R$ 500 mil além do que era admitido pelo governo), medida crucial para que o acordo fosse fechado. O valor extra serviria como compensação pelo atraso na liberação das verbas do orçamento. Como confirmou à reportagem o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE). "Existe uma credibilidade política e pessoal do presidente da Casa e do líder do governo [Arlindo Chinaglia, PT-SP], que permitiram a compreensão principal: eram medidas provisórias impossíveis de se perder, dado seu impacto na produção, e no momento que sinaliza um ambiente econômico muito desconfortável", avaliou o tucano, para quem o recuo governista em relação às modificações na LDO levou ao entendimento. "Temos a garantia do presidente Marco Maia que dinheiro público não vai ser utilizado em dispositivos de emendas parlamentares para asfixiar a oposição." Já o líder do Psol, Chico Alencar (RJ), criticou o que chamou de "politicalha", dizendo que seu partido não obteve "um centavo sequer" em emendas. Para Chico, a proximidade das eleições municipais de outubro leva à corrida de parlamentares por emendas, para que isso seja capitalizado politicamente junto ao eleitorado, durante a campanha. "Para quem pensa assim, vereadores e prefeitos são cabos eleitorais de luxo para reproduzir os mandatos federais daqui a dois anos. Quer dizer, é um jogo pequeno, menor, que o próprio Executivo alimenta", fustigou o parlamentar fluminense. "[O governo] libera seletivamente as emendas: para quem é muito próximo tudo; para quem não é tão próximo, alguma coisa; para os adversários, nada. Ou quase nada. Já o Legislativo faz sua parte nefasta nesse processo, faz funcionar na base do 'toma-lá-dá-cá'", acrescentou Chico, para quem "a base é cara". Bruno Araújo discordou. "O líder Chico Alencar apresenta emendas ao orçamento também. Tem de saber do líder Chico se ele acha bom que as emendas que ele apresentou - que, ao meu ver, devem ser importantes para o país - devem ou não ser executadas." Incentivos Segundo a medida provisória, os setores hoteleiro, mobiliário, de autopeças, naval, aéreo, empresas de call center e circuitos integrados serão beneficiados, já a partir de 1º de agosto. Mas um parecer elaborado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) no âmbito da comissão mista estende os benefícios a outros setores (transporte e carga de passageiros; fabricantes de brinquedo; fornecedores de pedras para construção), com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013 ou do primeiro dia do quarto mês seguinte à publicação da lei resultante da medida. A proposição, encaminhada ao Congresso em 4 de abril, também institui o Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e o Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas). Ambos os programas autorizam empresas e pessoas físicas a deduzir do Imposto de Renda donativos ou patrocínio a entidades de filantropia voltadas ao tratamento do câncer e à reabilitação de portadores de deficiência. A MP restabelece a operacionalidade do Programa Um Computador por Aluno (Prouca), além de criar o Regime Especial de Incentivo a Computadores para Uso Educacional (Reicomp) e o Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga voltado à implementação de redes de telecomunicação. Conheça o Congresso em Foco (2 minutos em vídeo)
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO NA ITÁLIA

Deputado italiano pressiona Itália a extraditar Carla Zambelli

2

Câmara dos Deputados

TSE determina retotalização de votos em processo de sobras eleitorais

3

DEPUTADA BOLSONARISTA

Condenada a 10 anos de prisão, Carla Zambelli deixa o Brasil

4

SERVIDORES PÚBLICOS

Lula sanciona reajuste e reestruturação de carreiras do funcionalismo

5

Deputada Condenada

Carla Zambelli deixa o Brasil e gera onda de memes na internet

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES