Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CCJ do Senado aprova cotas para mulheres no Legislativo
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 53489, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":53489}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CCJ do Senado aprova cotas para mulheres no Legislativo

Congresso em Foco

26/11/2014 | Atualizado às 19:02

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_179176" align="alignleft" width="285" caption="Autora do projeto, Gleisi acredita que proposta vai melhorar a representação feminina"][fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[/fotografo][/caption]Projeto aprovado nesta quarta-feira (26) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) busca corrigir a subrepresentação feminina nas Casas Legislativas do país, reservando um percentual mínimo de 50% das cadeiras para preenchimento por mulheres. O PLS 295/2011- Complementar, da senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC), alcança a Câmara dos Deputados, as assembleias estaduais, a Câmara Distrital do Distrito Federal e as câmaras de vereadores. Para corrigir a desigualdade entres os sexos na representação parlamentar, hoje a legislação define uma reserva mínima de 30% para candidaturas femininas. A medida já vem sendo aplicada aos partidos há quase 20 anos, mas não trouxe os resultados esperados. As mulheres ainda ocupam menos de 10% dos assentos, embora representem mais de 52% do eleitorado nacional, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral. De acordo com Gleisi Hoffmann, dificilmente o equilíbrio político entre homens e mulheres será alcançado de forma natural. Por isso, ela defende a adoção de medida afirmativa no formato da reserva de cadeiras. A seu ver, a aprovação da proposta será um passo fundamental em direção "ao aperfeiçoamento da representação política feminina no Brasil". Na justificação, ela observa que nas eleições para a Câmara dos Deputados, em 2010, foram eleitas apenas 45 mulheres, o que representou menos de 9% da composição da Casa. Gleisi Hoffmann cita ainda que, numa escala decrescente de participação feminina em câmaras de deputados, em 2011 o Brasil ocupou a 108ª posição entre 188 países, conforme dados da instituição Inter-Parliamentary Union. Relatório A relatora, senadora Ângela Portela (PT-RR), opinou pela aprovação do projeto na forma de um texto substitutivo. Ela sugeriu o acréscimo da expressão "ao menos", para evidenciar que a reserva será de pelo menos 50% das vagas. Além disso, simplificou as regras de arredondamento do cálculo, no caso de vaga fracionada. Em favor de mais uma vaga feminina, o valor da fração será sempre igualado a um inteiro. Ângela Portela ressaltou a relevância do problema que motivou a apresentação do projeto. A seu ver, a participação feminina nos diferentes Legislativos é "irrisória" e deixa o País, na comparação internacional, atrás de países que não dispõem de regras de estímulo à participação de mulheres. "Essa situação demonstra de maneira cabal o fracasso da política de reserva de candidaturas, em vigor há quase vinte anos entre nós", destaca. Ângela Portela, discorda da ideia de que a reserva de cadeiras para um ou para cada sexo possa afetar o princípio da soberania popular. A seu ver, a medida tem respaldo no princípio constitucional da igualdade perante a lei, principalmente entre homens e mulheres, no que tange a direitos e obrigações. "Nessa perspectiva, para aproximar a sociedade da situação de igualdade normativa que a Constituição prevê, é legítimo o recurso a determinados mecanismos, mesmo que ao custo da relativização de outros princípios, igualmente relevantes", justificou. A proposta passará pelo Plenário, para votação final. Se aprovada, seguirá para análise na Câmara dos Deputados. Mais sobre reforma política Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado Reforma política Gleisi Hoffman CCJ bancada feminina ângela portela representatividade de gênero

Temas

Reportagem País Congresso

LEIA MAIS

Câmara dos Deputados

Saiba o que muda com projeto que propõe toxicológico na primeira CNH

Economia

Hugo Motta solicita suspensão imediata de IOF sobre risco sacado

DIREITOS HUMANOS

Presidente da CDH denuncia vídeos com IA que sexualizam mulheres Down

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

ESPÓLIO ELEITORAL

Condenada e inelegível, Zambelli anuncia candidatura da mãe e do filho

2

ATAQUES A MARINA

Federação Psol-Rede pede a cassação de Marcos Rogério e Plínio Valério

3

TENTATIVA DE GOLPE

Moraes ouve Tarcisio e ex-ministros de Bolsonaro sobre trama golpista

4

Requerimento

Deputado propõe audiência sobre licitação do Tecon Santos 10

5

PEC DO FIM DA REELEIÇÃO

Senado deve aumentar o mandato de senador de 8 para 10 anos

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES