Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
18/11/2016 | Atualizado às 8:07
[fotografo]Luis Macedo/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]
O agrupamento partidário da Câmara que ficou conhecido como "centrão", formado por ex-apoiadores do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer dividir os cargos da futura Mesa Diretora entre aliados para conseguir eleger o novo presidente da Câmara, na disputa interna prevista por lei para 2 de fevereiro. Com isso, líderes de legendas como PTB, PSD, PP, PRB e Solidariedade negociam o lançamento de uma chapa com candidatos à Presidência da Casa, primeiro vice-presidente e primeiro secretário para tentar derrotar o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ameaçado ficar fora do páreo, como este site mostrou na última quarta-feira (9), Maia tenta encontrar uma saída jurídica para superar a proibição de reeleição em uma mesma legislatura.
Leia mais:
PSDB só dará apoio a Maia após parecer sobre reeleição na mesma legislatura
Parecer técnico da Câmara é contrário à reeleição de Rodrigo Maia
Uma alternativa negociada no grupo é o lançamento do líder da maior bancada do centrão - a do PTB, capitaneada por Jovair Arantes (GO) - à Presidência da Câmara. Os demais pré-concorrentes dos outros partidos - o líder do PSD, Rogério Rosso (DF), e o primeiro-secretário da Casa, Beto Mansur (PRB-SP) - ficariam com os cargos de primeiro-vice e secretário da Câmara, uma espécie de prefeito da Casa. Desse grupo faz parte o líder do governo Temer na Câmara, André Moura (PSC-SE).
Jovair Arantes avisou que está disposto a recorrer ao Supremo Tribunal Federal para tentar barrar a candidatura de Rodrigo Maia ao posto. Arantes argumentará justamente que a lei impede a recondução do presidente da Casa ao cargo na mesma legislatura. Por enquanto, há uma guerra de pareceres de consultores do Senado e da Câmara que divergem sobre a legalidade ou não da reeleição de Maia em fevereiro.
Deputado federal desde 1999, o atual presidente da Câmara é apoiado informalmente pelo Palácio do Planalto. Definitivamente alçado à Presidência da República em 31 de agosto, o presidente Michel Temer está satisfeito com a rapidez em que Maia tem aprovado propostas do ajuste fiscal pelo governo.
Mais sobre Legislativo em crise
Mais sobre crise políticaTags
Temas
Imposto sobre Apostas
Fórum Nacional da Indústria propõe imposto sobre apostas online
Câmara dos Deputados
Comissão de Saúde aprova isenção previdenciária por doenças graves