Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Com menor nível em reservatórios da história, DF estuda aumentar ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Com menor nível em reservatórios da história, DF estuda aumentar tarifa d'água

Congresso em Foco

16/9/2016 | Atualizado às 21:32

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_262406" align="alignleft" width="300" caption="Paulo Salles, diretor da Adasa, alerta para o aumento de até 20% das tarifas, caso consumo não diminua"][fotografo]Gabriel Pontes/Congresso em Foco[/fotografo][/caption]O nível dos principais reservatórios de água do Distrito Federal (Descoberto e Santa Maria) chegou ao menor percentual desde 1987, ano em que começou a ser medido. As bacias são responsáveis pelo abastecimento de 85% da população do Planalto Central. A Barragem do Descoberto, localizada a cerca de 70 km do centro de Brasília, está com apenas 40% do volume útil de água, enquanto o reservatório de Santa Maria (cerca de 40 km do centro) tem cerca de 50%, por exemplo. O Distrito Federal já decretou estado de situação crítica devido à crise hídrica. Em estado de alerta, já é autorizado pelo governo o aumento das tarifas nos medidores, assim como está acontecendo no estado do Ceará. Segundo o diretor presidente da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa), porém, a chamada "tarifa de contingência", só será adotada se fatores como o comportamento da população e a chuva não colaborarem. Aumento na conta pode chegar a 20% se a situação não melhorar. Confira as dicas para economizar água Por outro lado, se o aumento das cotas pode estar próximo, o desconto para os cidadãos que diminuírem o uso também está sendo estudada. "É um tópico que depende de vários fatores, mas que não é descartado visto que estamos vivendo uma situação excepcional", afirma Paulo Salles. Comparado com outros períodos de estiagem que atingiram estados brasileiros, como em São Paulo e Ceará, Salles diz que as situações são diferentes, mas igualmente graves. "Nosso racionamento em toda a cidade ainda não começou. Fizemos apenas a interrupção do serviço por algum tempo até reservatórios menores voltarem à normalidade", explica. "Por enquanto procuramos solucionar os problemas pontualmente, mas caso não houver ajuda da população teremos que tomar medidas mais enfáticas", conclui. O risco do racionamento foi antecipado pela Revista Congresso em Foco ainda no primeiro semestre do ano. [caption id="attachment_262420" align="alignright" width="550" caption="Barragem do Descoberto jamais esteve com nível tão baixo, apontam especialistas"][fotografo]Tony Winston/Agência Brasília[/fotografo][/caption]Cultura do desperdício Segundo a Adasa, além do uso industrial e agrícola da água, a cultura do desperdício fruto da abundância que o brasileiro sempre teve da água, é outro grande problema para o nível dos reservatórios. "A dica é economizar. Mudar a cultura e termos consciência de que a água é finita", alerta Salles. A tarefa torna-se ainda mais difícil pelo período do ano. Normalmente, no DF, os meses de outubro, novembro e dezembro são os de maiores consumo de água - também devido às altas temperaturas. Nos últimos dois dias, sete regiões do DF tiveram o abastecimento suspenso para que os níveis dos reservatórios fossem restabelecidos. Para tentar solucionar o problema, o governador Rodrigo Rollemberg pediu ajuda para o governo federal. Os recursos da União para conclusão das obras para reforçar o sistema hídrico devem ser antecipados. Estão em curso, portanto, a obra do reservatório de Corumbá IV, que deve começar a funcionar em 2018; a reserva do Paranoá (em fase de licitação) e o sistema de captação Bananal, cujas obras vão começar na semana que vem e devem ser concluídas no final de 2017. A melhor saída, porém, é a conscientização da população. Atividades como trocar água de piscina, lavar calçada e aguar jardim devem ser evitadas ao máximo. "Ninguém sabe o que vai acontecer nos próximos anos, mas as variações de temperatura tendem a se agravar, e não a melhorar. Portanto, precisamos de uma nova atitude com relação à água", alerta Salles. Mais sobre Distrito Federal Mais sobre meio ambiente
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Brasília Meio Ambiente Seca santa maria DF Distrito Federal água adasa paulo salles Barragem do Descoberto

Temas

Reportagem Meio Ambiente

LEIA MAIS

MP DO SETOR ELÉTRICO

Deputado propõe usar verba da privatização da Eletrobrás na Amazônia

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES