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Congresso em Foco
23/4/2017 | Atualizado às 14:08
[caption id="attachment_291229" align="aligncenter" width="473" caption="Chacina em Mato Grosso chama a atenção para os conflitos no campo"]
Os corpos das nove pessoas assassinadas na última quinta-feira (20) em uma área rural do município de Colniza, em Mato Grosso, já foram identificados e liberados pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) do estado. São eles: Fábio Rodrigues dos Santos, Izaul Brito dos Santos, Ezequias Santos de Oliveira, Samuel Antônio da Cunha, Francisco Chaves da Silva, Sebastião Ferreira de Souza, Aldo Aparecido Carlini, Edson Alves Antunes e Valmir Rangeu do Nascimento.
Sete vítimas são de Rondônia, uma de Mato Grosso e uma de Alagoas, todos homens adultos.
A chacina ocorreu perto do distrito de Guariba, em uma área denominada Taquaruçu do Norte, a 350 quilômetros da sede de Colniza. O município, que é um dos líderes no ranking de desmatamentos na Amazônia, fica a 1.065 quilômetros de Cuiabá. Os oito corpos já foram liberados pela perícia. Um será sepultado em Cerejeiras (RO), três em Guariba e cinco em Colniza. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), há mais de dez anos os conflitos fundiários são comuns no local, onde já ocorreram outros assassinatos e agressões. A CPT informou que investigações policiais feitas nos últimos anos apontaram que "os gerentes das fazendas na região comandavam uma rede de capangas, altamente armados, que usavam do terror para que a área fosse desocupada pelos pequenos produtores". Os nove corpos foram resgatados na sexta-feira (21) no fim do dia e o transporte até Colniza foi feito durante a madrugada de ontem (22). Informações preliminares apontam que as vítimas apresentam sinais de facadas e tiros. Policiais civis e militares estão no local do crime apurando os fatos das mortes. A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso deslocou uma equipe de investigadores e peritos de Cuiabá para reforçar as investigações na região. A prefeitura de Colniza e a paróquia do município também estão colaborando no caso. Mais sobre conflito de terrasLEIA MAIS
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