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Congresso em Foco
12/7/2016 | Atualizado às 23:51
 [fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Decano da Câmara e no exercício de seu 11º mandato (quase consecutivos, com uma interrupção de apenas dois anos), o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) decidiu entrar na disputa e é o 15º candidato a suceder o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no comando da Casa. Réu em duas ações penais da Operação Lava Jato e sob ameaça de cassação, Cunha não pode exercer suas funções parlamentares desde 5 de maio, por determinação unânime do Supremo Tribunal Federal. A esse respeito, Miro disse em vídeo ao Congresso em Foco, no dia do afastamento de Cunha, que o peemedebista deveria renunciar ao posto - decisão finalmente tomada dois meses depois, na última quinta-feira, quando o deputado chegou a esboçar um choro (sem lacrimejar) ao anunciar a renúncia.
Naquela ocasião, Miro já defendia a retomada da normalidade na Câmara, com a saída de Cunha para se defender das inúmeras acusações, uma vez que a Casa já padecia de "período de acefalia de poder". "O Supremo Tribunal Federal está dizendo ao Congresso o seguinte: vocês tem de resolver a situação de vocês", declarou o parlamentar fluminense, para quem o STF, com a decisão unânime, eliminou a possibilidade de Cunha assumir interinamente a Presidência da República com a posse de Michel Temer, uma vez confirmado o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Com a decisão, Miro Teixeira se une ao grupo de mais de dez deputados que se inscreveram para disputar a vaga deixada por Cunha - embora alguns deles, como Júlio Delgado (PSB-MG) e Heráclito Fortes (PSB-PI), tenham se retirado da peleja. Eleição mais concorrida de todos os tempos para a presidência da Câmara, o pleito é considerado providencial para que o governo Temer preserve as condições de governabilidade em meio a uma das mais graves crises político-econômicas da história do país. Mas, com a profusão de candidaturas, com diversos partidos e blocos no páreo, o Planalto teme que o chamado Centrão - grupo de Cunha - se imponha e derrote um candidato mais afeito aos planos de Temer.
Jornalista e advogado, Miro foi parlamentar Constituinte e ministro das Comunicações durante o primeiro ano do primeiro governo do presidente Lula (2003-2006). Atualmente, o deputado integra a Comissão de Finanças da Câmara e a Comissão Mista de Regulamentação da Constituição e Consolidação das Leis. Tão logo protocolou a inscrição, Miro registrou sua decisão nas redes sociais, com direito a foto (veja ao lado).
[caption id="attachment_252490" align="alignright" width="320" caption="Deputado está há mais de 40 anos exercendo mandato na Câmara"]
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Decano da Câmara e no exercício de seu 11º mandato (quase consecutivos, com uma interrupção de apenas dois anos), o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) decidiu entrar na disputa e é o 15º candidato a suceder o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no comando da Casa. Réu em duas ações penais da Operação Lava Jato e sob ameaça de cassação, Cunha não pode exercer suas funções parlamentares desde 5 de maio, por determinação unânime do Supremo Tribunal Federal. A esse respeito, Miro disse em vídeo ao Congresso em Foco, no dia do afastamento de Cunha, que o peemedebista deveria renunciar ao posto - decisão finalmente tomada dois meses depois, na última quinta-feira, quando o deputado chegou a esboçar um choro (sem lacrimejar) ao anunciar a renúncia.
Naquela ocasião, Miro já defendia a retomada da normalidade na Câmara, com a saída de Cunha para se defender das inúmeras acusações, uma vez que a Casa já padecia de "período de acefalia de poder". "O Supremo Tribunal Federal está dizendo ao Congresso o seguinte: vocês tem de resolver a situação de vocês", declarou o parlamentar fluminense, para quem o STF, com a decisão unânime, eliminou a possibilidade de Cunha assumir interinamente a Presidência da República com a posse de Michel Temer, uma vez confirmado o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Com a decisão, Miro Teixeira se une ao grupo de mais de dez deputados que se inscreveram para disputar a vaga deixada por Cunha - embora alguns deles, como Júlio Delgado (PSB-MG) e Heráclito Fortes (PSB-PI), tenham se retirado da peleja. Eleição mais concorrida de todos os tempos para a presidência da Câmara, o pleito é considerado providencial para que o governo Temer preserve as condições de governabilidade em meio a uma das mais graves crises político-econômicas da história do país. Mas, com a profusão de candidaturas, com diversos partidos e blocos no páreo, o Planalto teme que o chamado Centrão - grupo de Cunha - se imponha e derrote um candidato mais afeito aos planos de Temer.
Jornalista e advogado, Miro foi parlamentar Constituinte e ministro das Comunicações durante o primeiro ano do primeiro governo do presidente Lula (2003-2006). Atualmente, o deputado integra a Comissão de Finanças da Câmara e a Comissão Mista de Regulamentação da Constituição e Consolidação das Leis. Tão logo protocolou a inscrição, Miro registrou sua decisão nas redes sociais, com direito a foto (veja ao lado).
[caption id="attachment_252490" align="alignright" width="320" caption="Deputado está há mais de 40 anos exercendo mandato na Câmara"] [/caption]
Mandato-tampão
Em meio a muita polêmica e expectativa, a eleição está marcada para as 16h de amanhã (quarta, 13), com chances de avançar madrugada adentro. Até uma hora antes da votação, os candidatos registrados podem desistir de ter o nome disponível na urna eletrônica. Quem for eleito, ficará no cargo até fevereiro de 2017, quando a Câmara fará uma nova eleição para Mesa Diretora.
Para ser eleito em primeiro turno, o candidato precisa ao menos da maioria absoluta dos votos (metade mais um), desde que haja quorum mínimo de 257 deputados presentes, do total de 513. Caso o número não seja alcançado, haverá segundo turno. A votação é fechada, ou seja, sem possibilidade de revelação sobre como cada congressista votou.
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Mandato-tampão
Em meio a muita polêmica e expectativa, a eleição está marcada para as 16h de amanhã (quarta, 13), com chances de avançar madrugada adentro. Até uma hora antes da votação, os candidatos registrados podem desistir de ter o nome disponível na urna eletrônica. Quem for eleito, ficará no cargo até fevereiro de 2017, quando a Câmara fará uma nova eleição para Mesa Diretora.
Para ser eleito em primeiro turno, o candidato precisa ao menos da maioria absoluta dos votos (metade mais um), desde que haja quorum mínimo de 257 deputados presentes, do total de 513. Caso o número não seja alcançado, haverá segundo turno. A votação é fechada, ou seja, sem possibilidade de revelação sobre como cada congressista votou.
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