Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Defesa de Dilma vai pedir nulidade do impeachment

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Defesa de Dilma vai pedir nulidade do impeachment

Congresso em Foco

12/8/2016 | Atualizado às 16:45

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Documento com 673 páginas foi entregue a três minutos do encerramento do prazo

Documento com 673 páginas foi entregue a três minutos do encerramento do prazo
[caption id="attachment_256585" align="alignleft" width="300" caption="Documento com 673 páginas foi entregue a três minutos do encerramento do prazo"]Marcos Oliveira/Agência Senado[fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[;fotografo][/caption]O advogado José Eduardo Cardozo, responsável pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no processo de impeachment, vai requerer a nulidade do julgamento que pede a cassação do mandato da petista. Nas 670 páginas com as alegações finais que entregou nesta sexta-feira (12) ao Senado, ele argumenta que houve erro formal no texto final do libelo acusatório, aprovado na madrugada de quarta-feira (10) em primeira votação pelos senadores. Segundo Cardozo, o documento elaborado pelo relator do caso, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), incluiu fatos novos e tipificação de crimes de responsabilidade não previstos no pedido original do impeachment admitido em dezembro pela Câmara. A sessão final do Senado que decidirá o futuro de Dilma foi marcada para o dia 25 deste mês pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. A previsão de duração do julgamento final é de cinco dias. No documento de defesa Cardozo argumenta que o relatório de acusação de Anastasia cita prazos não previstos em lei dos repasses do Tesouro Nacional aos bancos oficiais para cobrir gastos com programas sociais, as chamadas de pedaladas fiscais. "O senador Anastasia criou um fato novo e uma nova tipificação de crime de responsabilidade não previsto na denuncia inicial do processo de impeachment", disse Cardozo. O advogado também apresentou nesta sexta-feira as seis testemunhas que a defesa vai apresentar na sessão final do impeachment. Para reforçar seus argumentos técnicos de que não houve empréstimos dos bancos oficiais ao Tesouro - prática proibida pela Lei de Responsabilidade Fiscal - Cardozo escolheu os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo, da USP, Geraldo Prazo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, a ex-secretária de orçamento federal Ester Dweck, e o antigo secretário executivo do ministério da Educação, Luis Cláudio Costa. Justiça Cardozo disse que analisa junto com Dilma Rousseff a alternativa de recorrer ao STF para tentar anular o processo de impeachment com o mesmo argumento utilizado no Senado, de que o libelo acusatório tem falhas jurídicas. "O relator Anastasia utiliza tabelas erradas, pareceres e doutrinas fora de contexto. O relatório dele é de acusação e não de julgamento", argumentou Cardozo. O advogado não informou quando a decisão de recorrer à Justiça será tomada e nem se a presidente afastada vai à sessão final para se defender pessoalmente. Ela não é obrigada a comparecer. Na última sessão do impeachment, Cardozo solicitará novas diligências e perícias contábeis para analisar as contas do governo durante o ano de 2015. O objetivo é tentar sensibilizar os senadores que não houve pedalada fiscal e que o pedido de impeachment não tem fundamento. Nas alegações finais entregues no Senado, Cardozo também alega que os decretos de suplementação orçamentária não desrespeitaram a lei orçamentária. Mais sobre o impeachment
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado STF impeachment Dilma Rousseff José Eduardo Cardozo Ricardo Lewandowski

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Apostas online

Senadores apresentam pacote com 17 projetos para regulamentar bets

EMENDAS PARLAMENTARES

Emendas em disputa: o que dizem os vetos na pauta do Congresso

Política

Há 71 anos, Vargas escapou do impeachment, mas não da crise

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

3

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

4

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES