Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Devolução de MP intensifica crise entre PT e PMDB

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Devolução de MP intensifica crise entre PT e PMDB

Congresso em Foco

4/3/2015 10:20

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_186229" align="alignleft" width="285" caption="Ao devolver MP, Renan Calheiros (PMDB-AL) declara guerra contra o governo"]Renan Calheiros" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/02/RENAN1.jpg" alt="" width="285" height="270" />[/caption] A decisão do presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) de devolver ao Executivo a Medida Provisória 669/2015, que reduz a desoneração da folha de pagamento de vários setores da economia, expôs uma ferida aberta entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o PMDB. O gesto de Renan foi um dos mais flagrantes atos de rebeldia da base aliada contra a presidente desde o ano de 2008. Nesta quarta-feira (04), a presidente realiza uma série de reuniões com líderes partidários para tentar acalmar os ânimos da base aliada. Existe um receio de que o governo perca apoio do PMDB também no Senado. Já que o Planalto não confia plenamente na base pemedebista na Câmara. Nos bastidores, fala-se que o gesto de Renan foi um claro recado ao Palácio do Planalto. Primeiramente pelos desdobramentos da Operação Lava Jato. Depois, pelo fato do Congresso não ter sido ouvido no processo de tramitação da MP. Também pesou contra a presidente boatos de que as informações relacionadas à possível inclusão do nome de Renan e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) nos pedidos de investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR), por envolvimento no escândalo da Lava Jato, foram divulgadas por membros do Palácio do Planalto. O gesto, visto como uma tentativa de isolar Renan e Cunha, irritou os presidentes do Senado e da Câmara. Desde o início da semana, as relações entre o PT e o PMDB estão estremecidas. Na segunda-feira, por exemplo, Renan não participou de um jantar oferecido por Dilma a ministros e a cúpula do PMDB. O jantar era visto como mais uma etapa do processo de recomposição da aliança com o partido, abalada desde o primeiro mandato. Ainda na segunda-feira, o PT isolou o presidente da Câmara ao anunciar oficialmente que era contra a concessão de passagens aéreas a cônjuges de parlamentares por meio da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap). O gesto irritou Cunha e aumentou a pressão para que o presidente extinguisse o benefício, o que acabou acontecendo nesta terça-feira (03). A última devolução de MP havia ocorrido em 19 de novembro de 2008, quando o então presidente do Senado e do Congresso, Garibaldi Alves (PMDB-RN), recusou o exame da medida 446/08, que alterava as regras para concessão e renovação do certificado de entidades beneficentes de assistência social, conhecidas como entidades filantrópicas.O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi o primeiro a reagir ao anúncio da devolução da MP das desonerações. Argumentou que o gesto de rejeitar a MP não poderia ser unilateral, tomada apenas pelo presidente. Lindbergh também acusou interferência política em uma decisão que deveria ser, para ele, técnica."Se há problema na relação de um partido com a Presidência da República, temos que ter cuidado e responsabilidade para isso não interferir na economia. Mais respeito com o país. O impacto da decisão é gigantesco", declarou o Senador. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) fez uma análise das alternativas do governo e do Congresso a partir da decisão de Renan de devolver a MP. Para ele, é preciso que as instituições trabalhem juntas para enfrentar o atual cenário econômico. "Acho que o governo precisa sentar com o Congresso e traçar um plano, com começo, meio e fim, para vencer esse desafio econômico. A gente tem que viabilizar o Brasil, e para isso é preciso segurança jurídica, credibilidade do governo, previsibilidade da economia. São questões fundamentais pra que o empresário e o trabalhador tenham garantia de que têm um país estruturado e em condições de se manter", disse Jucá. O líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), disse temer as repercussões da rejeição da MP nos cenários político e econômico e a imagem que esse desentendimento possa passar.  "A economia se move por símbolos, expectativas, perspectivas. Uma decisão como essa pode ter uma dimensão que extrapola o nosso desejo. Não podemos sair da sessão de hoje com uma leitura para a sociedade de que vivemos enfrentamento entre poderes. A harmonia precisa ser promovida", sinalizou. Com informações da Agência Senado Mais sobre medidas provisórias Mais sobre Eleição da Mesa
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

SOB ATAQUE

Oposição pra quê? Seis casos de fogo amigo no governo

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

MUDANÇAS PARTIDÁRIAS

Partido de Bolsonaro foi o que mais perdeu deputados; veja o balanço

2

CÂMARA

Entenda o processo contra os 14 deputados denunciados após motim

3

CÂMARA DOS DEPUTADOS

15 deputados podem ter mandatos suspensos; veja quais são

4

Câmara dos Deputados

Projeto inclui crime de adultização digital no Código Penal

5

JUSTIÇA

STF condena mais 119 réus pelos atos de 8 de janeiro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES