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Documentos reforçam acusação de Youssef contra Cunha, diz jornal

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8/3/2015 | Atualizado às 13:29

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[caption id="attachment_188815" align="alignleft" width="285" caption="Cunha e Solange, em ato de apoio à campanha à reeleição do peemedebista no ano passado"][fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]Dois requerimentos apresentados por uma aliada do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara reforçam suspeitas lançadas contra ele pelo doleiro Alberto Youssef em sua delação premiada. De acordo com o jornal O Globo, uma ex-deputada peemedebista do Rio de Janeiro, estado de Cunha, fez pressão pública sobre as empresas Samsung e Mitsui, representadas no Brasil pelo executivo Júlio Camargo. Em seu depoimento, o doleiro acusou o presidente da Câmara de receber propina no esquema de desvios da Petrobras por um contrato de aluguel de um navio-plataforma das duas empresas. Segundo Youssef, a pressão ocorreu por causa de interrupção no repasse dos pagamentos ao PMDB, motivada pela suspensão da comissão paga pelas duas empresas a Camargo. Conforme o doleiro, relata O Globo, Cunha pediu "a uma comissão do Congresso para questionar tudo sobre a empresa Toyo, Mitsui e sobre Camargo, Samsung e suas relações com a Petrobras, cobrando contratos e outras questões". "Este pedido à Petrobras foi feito por intermédio de dois deputados do PMDB", acrescentou. A reportagem do jornal carioca revela que a Mitsui e o executivo Júlio Camargo foram alvos de questionamentos na Câmara no período em que ocorriam os desvios na estatal. Em 2011, a então deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), prefeita hoje de Rio Bonito (RJ), apresentou dois requerimentos na Comissão de Fiscalização e Controle solicitando praticamente o que relatou Youssef. O texto dela teve apoio de outro deputado, Sérgio Brito (PSD-BA), que não era do PMDB. Sob pressão Segundo o Globo, o primeiro requerimento pediu "ao Tribunal de Contas da União informações sobre auditorias feitas aos contratos do Grupo Mitsui com a Petrobras ou qualquer das suas subsidiárias no Brasil ou no exterior". O segundo requisitou "ao ministro de Minas e Energia, senhor Edison Lobão, informações e cópia do todos os contratos, aditivos e respectivos processos licitatórios, envolvendo o Grupo Mitsui e a Petrobras e suas subsidiárias no Brasil ou no Exterior". A reportagem ressalta que a justificativa dos requerimentos era quase a mesma e fazia referências explícitas a Júlio Camargo. "Vários contratos envolvendo a construção, operação e financiamento de plataformas e sondas da Petrobras, celebrados com o Grupo Mitsui, contêm especulações de denúncias de improbidade, superfaturamento, juros elevados, ausência de licitação e beneficiamento a esse grupo que tem como cotista o senhor Júlio Camargo, conhecido como intermediário. Nesse contexto, requeiro que seja adotada providência necessária por esta douta Comissão, a fim de acompanharmos todo o andamento dos referidos contratos e verificarmos a procedência de tais denúncias", solicitou a então deputada. Em resposta na época, o Tribunal de Contas da União (TCU) afirmou que não havia nenhuma fiscalização sobre o caso e que o pedido da parlamentar era vago por não conter as informações mínimas necessárias para averiguação, mostra o jornal. Segundo o Globo, o doleiro contou que o executivo ficou "bastante assustado" com a ofensiva na Câmara e, "por conta da pressão", resolveu ele mesmo pagar as vantagens indevidas a Fernando Soares, apontado como intermediário do PMDB no esquema da Petrobras, no valor de R$ 6 milhões. "Eu não fiz" Procurado pelo jornal carioca, Eduardo Cunha negou ter conhecimento sobre os requerimentos e disse que não pode ser responsabilizado por atos de outros parlamentares. Ele será investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Eu só posso afirmar que eu não fiz", afirmou. O peemedebista disse que é aliado de Solange, mas que a atual prefeita de Rio Bonito é "autônoma" e que os atos de fiscalização fazem parte da competência de um parlamentar. Ontem o peemedebista disparou contra o governo e a Procuradoria-Geral da República pela inclusão de seu nome na lista dos investigados da Lava Jato. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Cunha disse que o governo "quer um sócio na lama". Ele chamou de "alopragem" e "piada" o pedido de investigação da PGR contra ele. Veja a reportagem do jornal O Globo Mais sobre a Operação Lava Jato
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