Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
19/10/2016 | Atualizado às 23:38
[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Nas negociações para fechar um acordo de delação premiada, o empresário Fernando Cavendish, dono da construtora Delta Engenharia, afirmou que detalhará pagamentos de propina a políticos do PMDB e PSDB. Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, os repasses são relacionados à obras nos governos de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, além de contratos com estatais como o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Petrobrás.
Cavendish foi alvo da Operação Saqueador, em junho deste ano, e, nas negociações com procuradores do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro e da Procuradoria Geral da República, o empresário cita pagamentos indevidos ao senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). Os recursos que beneficiaram o tucano seriam provenientes de um contrato de obra para ampliação da Marginal Tietê, que tinha entre seus responsáveis Paulo Vieira Souza, afilhado político do senador.
O líder do governo de Michel Temer no Senado afirma não ter tido contato com Fernando Cavendish e disse que qualquer menção a pagamentos indevidos relacionados ao seu nome é "mentira". Aloysio Nunes também negou ser padrinho político de Paulo Vieira Souza, classificado pelo tucano como "técnico e profissional altamente qualificado".
No Rio de Janeiro, Cavedish aponta repasses feitos ao ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) para obter contratos de obras, como a reforma do Estádio do Maracanã, do Parque Aquático Maria Lenk, na Barra da Tijuca e da transposição do Rio Turvo. Em outro trecho do anexo da proposta de delação, o empresário relata uma série de pagamentos para parlamentares federais e estaduais do PMDB.
A assessoria de Sergio Cabral informou que "não há o que comentar" sobre o assunto.
O empresário também detalhou supostos desvios ocorridos em contratos com o governo de Goiás, na gestão de Marconi Perillo (PSDB), além de outros municípios do estado. As irregularidades somam pelo menos R$ 276 milhões. Em nota, o governador tucano disse que "as informações apresentadas não têm a menor procedência" e argumentou que não há qualquer doação da empresa Delta para a campanha de 2010 do então senador Marconi Perillo.
Leia a reportagem completa no jornal O Estado de S.Paulo
Mais sobre Fernando Cavendish
Mais sobre crise brasileiraTags
Temas
Câmara dos Deputados
Fim da escala 6x1 será votada no início de 2026, prevê Hugo Motta
OPERAÇÃO GALHO FRACO
PF apreende R$ 430 mil em dinheiro no flat de Sóstenes; veja vídeo
Recesso parlamentar
Girão pede suspensão do recesso para investigar INSS e Banco Master