Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/11/2017 | Atualizado às 17:22
 [fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
Por Basília Rodrigues, Especial para o Congresso em Foco
A conta está na ponta do lápis. As empresas aéreas calculam que dá para reduzir o valor das passagens entre 4% a 7,5%, mas isso se o Senado aprovar o projeto de lei que limita em 12% o que é cobrado de ICMS sobre o querosene, combustível usado na aviação.
Atualmente, há distorções na cobrança desse imposto no país. Enquanto alguns estados como o Distrito Federal já praticam os 12%, outras unidades da federação, como São Paulo, cobram 25% de imposto. O querosene equivale a 30% dos custos das empresas.
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
Por Basília Rodrigues, Especial para o Congresso em Foco
A conta está na ponta do lápis. As empresas aéreas calculam que dá para reduzir o valor das passagens entre 4% a 7,5%, mas isso se o Senado aprovar o projeto de lei que limita em 12% o que é cobrado de ICMS sobre o querosene, combustível usado na aviação.
Atualmente, há distorções na cobrança desse imposto no país. Enquanto alguns estados como o Distrito Federal já praticam os 12%, outras unidades da federação, como São Paulo, cobram 25% de imposto. O querosene equivale a 30% dos custos das empresas.
<< Câmara engaveta proibição de cobrança de bagagem por empresas aéreas"Haverá redução imediata das tarifas aéreas porque o setor terá menos custos. As empresas garantiram isso para gente e, claro, vamos cobrar", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da proposta. No entanto, muitos senadores ainda se dizem indecisos por causa do impacto da decisão na arrecadação dos estados. Caso o projeto seja aprovado, a redução no imposto começaria a valer em abril do ano que vem. As passagens passariam a ficar mais baratas a partir da implementação da redução. No entanto, não é só isso que pode ter impacto na vida do consumidor. Elevar o número de vôos faz parte do acordo. Isso significa disponibilizar mais conexões de viagens. Entre hoje e maio de 2018, as companhias aéreas assumiram o compromisso de implantar 198 vôos. A ampliação da frota é uma consequência. Aviões que foram retirados da demanda interna por causa da crise no setor entre 2015 e 2016 voltariam a circular no país. Hoje, essas aeronaves estão deslocadas para vôos internacionais, sendo boa parte na Europa. "Esse projeto que limita o teto de ICMS é o melhor instrumento para ampliar as conexões aéreas em todo o país. Retomar vôos que a crise recente suspendeu e criar novos. É um dos projetos de maior relevância para a vida das pessoas, entre os que tramitam hoje", afirma Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear). Apesar da polêmica com a cobrança extra de bagagem, mais pessoas estão viajando de avião. Dados da Anac apontam que, em setembro, 7,5 milhões de passageiros usaram vôos domésticos. Foi o melhor mês de setembro em 17 anos. Cerca de 700 mil passageiros usaram vôos internacionais, em setembro.
<< Senado aprova projeto que suspende cobrança de bagagem em viagens aéreas
Tags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas