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Ex-agente da ditadura mostra onde matou torturado

Congresso em Foco

28/5/2012 | Atualizado 26/4/2018 às 11:49

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[caption id="attachment_74027" align="alignleft" width="300" caption="Em vídeo feito pelos autores do livro "Memórias de uma guerra suja", torturador conta onde enterrou desaparecido político"][/caption] Em vídeo inédito numa mata próxima a Belo Horizonte (MG), o ex-delegado da Delegacia de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Antônio Guerra mostra onde e como matou o líder do PCB Nestor Vera em 1975. As imagens em vídeo são inéditas e foram feitas por Marcelo Netto e Rogério Medeiros, autores do livro "Memórias de uma guerra suja", em que o ex-agente confessa todos os assassinatos que praticou a mando da ditadura militar. Leia também: "Deus me transformou", diz agente da ditadura O corpo do militante já havia sido torturado e Guerra tinha ordem para escondê-lo. Levou a uma mata perto da capital mineira. "O corpo não podia aparecer. Aí, dei um tiro de misericórdia, porque ele estava morrendo mesmo", afirmou o hoje pastor evangélico Cláudio Guerra, de 72 anos. As imagens foram ao ar na tarde de domingo (27). Em outros vídeos, publicados na sexta-feira (25), Omene Vera Martins, sobrinho do militante comunista desaparecido, apela às autoridades de direitos humanos e à Polícia Federal que recuperem os restos mortais de Nestor Vera para que ele tenha um enterro. Em resposta, o ex-delegado Cláudio Guerra se dispõe a ajudar nas buscas. "Eu tenho muita esperança em achar este corpo porque fui eu que fiz". ASSISTA: "AQUI MATEI UM MILITANTE COMUNISTA" [video player="youtube" largura="440" altura="360"]JfMwFZLTYwM[/video] Leia outros destaques de hoje no Congresso em Foco Leia mais sobre ditadura militar "Muito quebrado" Era abril de 1975. De acordo com o relato de Claudio Guerra a Marcello Netto e Rogério Medeiros, o líder do PCB tinha sido torturado na Delegacia de Roubos e Furtos de Belo Horizonte. "O cara tava muito quebrado. O braço tinha fratura exposta", contou. A ordem recebida era que o corpo tinha que desaparecer. Por isso, Guerra e mais dois agentes da repressão levaram o corpo para uma mata a 30 minutos de Belo Horizonte, no caminho para Itabira. De acordo com Guerra, outros perseguidos políticos foram assassinados nessa mesma região. Ali, o ex-delegado deu um tiro na cabeça de Vera. O corpo do militante rolou para um vale próximo. Marcelo Netto disse ao Congresso em Foco que o depoimento em vídeo de Guerra foi feito este ano, com a escolta de policiais federais. O pedido Em um vídeo publicado no site do livro de Netto e Medeiros, Omene, o sobrinho do militante, faz um apelo para que as autoridades obtenham os restos mortais de Vera. Ele faz o pedido à presidente Dilma Rousseff,  à Comissão da Verdade, ao Ministério Público e à Polícia Federal. Omene ficou sabendo do local onde o tio foi enterrado por meio das fotos do livro. Veja o vídeo: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]vHw1khwYLds[/video] A ajuda Em resposta, Cláudio Guerra diz que pode ajudar a encontrar os restos mortais do tio. "Tenho ainda um pouco de vitalidade, embora tenha 72 anos, mas eu me lembro bem", disse ele. O ex-delegado diz que é preciso fazer as buscas rapidamente porque possui inimigos e ele já está com idade avançada. "Temos que ir logo lá." Veja o vídeo: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]-XVFEHz5hDg[/video] No livro de Netto e Medeiros, que será lançado na quarta-feira (30) em Brasília, Guerra diz que não procura o perdão das pessoas. "O que fiz não tem perdão", resigna-se, embora se ofereça para, de alguma forma, reparar os assassinatos que cometeu no período da ditadura. "Deus me transformou", diz ex-agente da ditadura Saiba mais sobre o Congresso em Foco (2 minutos em vídeo) Leia mais sobre ditadura militar
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