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Congresso em Foco
3/5/2018 | Atualizado às 16:44
Temer e Paulinho da Força: aliados no papel, desalinhados na prática
<< Sem acordo, deputados adiam votação de projetos; urgência para cadastro positivo é aprovadaO FGE tem superavit orçamentário de cerca de R$ 4,5 bilhões, mas tem caixa ameaçado pela possibilidade de calote da Venezuela e de Moçambique na aquisição de serviços exportados pelo Brasil e assegurados pelo fundo. O risco levou o governo a enviar o projeto para reforço de caixa, de maneira que a complementação orçamentária evitará um rombo do FGE e a ameaça ao cumprimento da meta de resultado primário em 2018, cujo deficit é de R$ 159 bilhões. Na aprovação de ontem (quarta, 3), senadores e deputados da oposição se revezaram na tribuna em "obstrução política" em defesa do ex-presidente Lula, preso desde 7 de abril em Curitiba (PR), e contra a pauta reformista de Temer. Além do crédito suplementar, os oposicionistas queriam barrar, na sessão do Congresso, o projeto que cria 231 cargos e funções, dos quais 67 para a composição do gabinete de intervenção federal no Rio de Janeiro, estrutura a ser mantida até 30 de abril de 2019. Os demais 164 cargos serão reservados para atividades de direção e assessoramento no setor de segurança pública. A proposição representa impacto orçamentário de R$ 20,9 milhões em 2018, e mais R$ 23,2 milhões em 2019, em recursos provenientes da extinta estrutura funcional do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Leia a nota oficial da Força Sindical: NOTA OFICIAL Governo deve ter sensibilidade social e vetar uso do dinheiro dos trabalhadores para pagar dívidas da Venezuela e de Moçambique É absurda a aprovação, pelo Congresso Nacional, de um "remanejamento" de R$ 1,16 bi no orçamento federal (que sintetiza, na definição, recursos provenientes dos tributos que todos os brasileiros pagam) para cobrir os calotes aplicados por Venezuela e Moçambique quanto a obras e serviços financiados pelo BNDES. Este dinheiro, oriundo do conjunto dos trabalhadores brasileiros, será retirado do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), no programa seguro-desemprego. É preciso sensibilidade social por parte do atual ocupante do Palácio do Planalto no sentido de vetar esta matéria perversa. Lamentável e inadmissível esse posicionamento. Fica muito fácil "fazer cortesia com o chapéu dos outros", principalmente quando esses "outros" não têm moradias adequadas, saúde de qualidade, educação para seus filhos e convivem diuturnamente com o desemprego, taxas e tributos nas alturas e juros elevados. É importante ressaltar que o movimento sindical sempre defendeu o aumento das parcelas do seguro-desemprego com a finalidade de suprir as necessidades dos trabalhadores nesse momento difícil, e sempre ouviu do governo a alegação de que não havia verba para que tal medida fosse tomada. E agora, como por um "passe de mágica", surge este mais de R$ 1 bi para suprir um buraco de países que nada tem a ver com a realidade brasileira e com os trabalhadores do País. Não podemos admitir, em hipótese alguma, a utilização deste dinheiro dos trabalhadores a este tipo de finalidade, resultado de políticas nefastas de governos anteriores. Paulo Pereira da Silva - Paulinho da Força Presidente da Força Sindical João Carlos Gonçalves, Juruna Secretário-geral da Força Sindical
<< Oposição faz "obstrução política" e ameaça votação de projetos sobre criação de cargos e abertura de crédito << Centrais apostam em duas frentes para restabelecer o imposto sindical
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