Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Funaro vai para prisão domiciliar sem tornozeleira

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Funaro vai para prisão domiciliar sem tornozeleira

Congresso em Foco

19/12/2017 15:42

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

 

[fotografo]Agência Senado[/fotografo]

Lúcio Funaro será monitorado por câmeras de segurança que deverão ser instaladas até 2 de janeiro em sua fazenda, no interior de São Paulo

 

Lúcio Funaro, apontado como operador das propinas do PMDB, saiu na tarde desta terça-feira (19), do presídio da Papuda, em Brasília, para cumprir prisão domiciliar. Em audiência no início da manhã de hoje, a 10ª Vara da Justiça Federal autorizou o regime domiciliar a Funaro, que por falta de tornozeleiras eletrônicas do Distrito Federal e em São Paulo, terá de comprovar que está em casa por imagens de câmera de segurança instaladas em sua casa.

<< STF homologa delação de Lúcio Funaro, operador do PMDB em esquema de corrupção

O próprio Funaro será o responsável pela instalação das câmeras em sua casa, no interior de São Paulo. Uma relação de visitantes deve ser entregue semanalmente por Funaro à Justiça Federal e o equipamento deve ser instalado até o dia 2 de janeiro. O Ministério Público Federal (MPF) deve ter acesso às imagens 24h por dia. As câmeras deverão estar nas quatro entradas da fazenda em que Funaro cumprirá a prisão domiciliar e em um ponto fixo da casa. O juiz não permitiu que Funaro receba amigos em sua casa, e ele só poderá receber familiares, funcionários, um vizinho e médicos.

O juiz Vallisney de Souza Oliveira queria que Funaro cumprisse a prisão domiciliar em Brasília, mas a defesa de Funaro contestou. O operador do PMDB afirmou temer por sua segurança.

Preso desde julho de 2016, Funaro firmou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no fim de agosto deste ano, que foi homologada em 5 de setembro, poucos dias antes do fim do mandato de Rodrigo Janot no comando do Ministério Público. Em seus depoimentos, Funaro incriminou diversos peemedebistas, inclusive o presidente Michel Temer. Parte de sua delação foi usada para robustecer a segunda denúncia contra Temer, em meados de setembro. Um trecho do vídeo do depoimento de Funaro ao MPF chegou a ser exibido em uma das reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara que analisava a segunda denúncia contra Temer.

Funaro acusou Temer de atuar em favor de empresas portuárias e de receber propina do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, preso em Curitiba desde outubro do ano passado. Cunha seria um "banco de corrupção de políticos", de acordo com a delação do operador.

 

<< "Cunha funcionava como um banco de corrupção de políticos", diz Funaro; veja o vídeo

<< "Cunha distribuía propina a Temer, com 110% de certeza", diz Funaro
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

mandado de prisão Lúcio Funaro tornozeleira eletrônica crise brasileira

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Segurança

Lei determina uso de tornozeleira em agressor com medida protetiva

Lei Maria da Penha

Senado aprova uso de tornozeleira eletrônica para agressor de mulher

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

JUDICIÁRIO

Moraes determina soltura do ex-ministro Gilson Machado, preso em PE

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES