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Impeachment: "processo golpista" tem viés de machismo, diz Dilma

Congresso em Foco

10/5/2016 | Atualizado 11/5/2016 às 12:45

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[caption id="attachment_242836" align="alignleft" width="285" caption="Dilma: "a história ainda vai dizer o quanto de violência contra a mulher, de preconceito contra a mulher tem nesse processo de impeachment golpista""][fotografo]Valter Campanato/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em seu discurso na 4ª Conferência Nacional das Mulheres, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff defendeu que o processo de impeachment que poderá afastá-la do Palácio do Planalto tem viés machista. "A história ainda vai dizer o quanto de violência contra a mulher, de preconceito contra a mulher tem nesse processo de impeachment golpista", disse Dilma. "Nós sabemos que um dos componentes desse processo tem base no fato de eu ser a primeira presidenta eleita pelo voto popular no Brasil", completou. A presidente destacou que sua resistência frente aos seus opositores decorre justamente do fato de ser mulher. "A história vai mostrar como o fato de eu ser mulher me tornou mais resiliente, mais lutadora", declarou Dilma, que descartou novamente a possibilidade de renúncia, hipótese que circulou na manhã de hoje. "Jamais passou a renúncia pela minha cabeça. A renúncia passa pela cabeça deles, não pela minha. A renúncia e algo que satisfaz a eles, não a nós", afirmou. Ao longo de sua fala, a presidente foi interrompida algumas vezes por gritos de ordem do público, como "no meu país eu boto fé, porque ele é governado por mulher!", fica, querida!" e "golpistas, fascistas, não passarão!". Dilma disse que está disposta a lutar em defesa de seu mandato e utilizará todos os meios legais possíveis para resistir ao processo de impeachment. "Quero dizer a vocês que para mim o último dia previsto do meu mandato é o dia 31 de dezembro de 2018". "Desleais e traidores" A presidente disse estar cansada dos "desleais e traidores", nomeadamente o presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o vice-presidente Michel Temer,  que, segundo Dilma, querem promover uma eleição indireta. "Esse pessoal não consegue chegar à presidência por meio do voto popular porque não vamos votar no projeto deles. Então eles usam esse processo do impeachment para fazer uma espécie de eleição indireta", afirmou a presidente." "Temos de dar nomes aos bois: este e um processo conduzido pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha em aliança com o vice-presidente da República. Os dois propiciaram ao país esta espécie moderna de golpe, um golpe feito não com as armas, não com baionetas, um golpe feito rasgando a nossa constituição", acusou Dilma. Mais sobre impeachment
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