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Paulo Bernardo recebeu R$ 5,6 mi em propina, diz PF

Congresso em Foco

23/6/2016 | Atualizado às 23:17

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[caption id="attachment_50649" align="alignleft" width="285" caption="Defesa diz estranhar prisão do ex-ministro e alega que ele sempre colaborou com as investigações"][fotografo]Geraldo Magela/ABr[/fotografo][/caption]O ex-ministro Paulo Bernardo (PT) foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (23), em Brasília, em desdobramento da Operação Lava Jato. Integrantes da Polícia Federal, do Ministério Público e da Receita Federal estimam que o esquema de fraudes que levou à sua prisão movimentou cerca de R$ 100 milhões em propinas entre 2010 e 2015. Segundo os investigadores, R$ 7 milhões foram repassados a um escritório de advocacia ligado a Bernardo. Desse total, 80%, cerca de R$ 5,6 milhões, foram transferidos para o ex-ministro, de acordo com a PF. A prisão do ex-ministro das Comunicações e do Planejamento de Lula e Dilma é desdobramento da 18ª fase da Lava Jato e foi batizada de Custo Brasil. São cumpridos, ao todo, 65 mandados judiciais em São Paulo, no Paraná, no Rio Grande do Sul, em Pernambuco e no Distrito Federal. Policiais federais também prenderam o secretário municipal de Gestão de São Paulo, Valter Correia, e fizeram busca e apreensão na sede do PT em São Paulo. Há mandado de prisão preventiva contra dois ex-tesoureiros petistas, Paulo Ferreira e João Vaccari Neto, que já está preso e sofreu condenação de nove anos de prisão na Lava Jato. O ex-ministro da Previdência Social Carlos Gabas e o jornalista Leonardo Attuch, dono do Brasil 247, também estão na mira da Custo Brasil. A operação apura o pagamento de propina de mais de R$ 100 milhões para diversos funcionários públicos e agentes políticos do Ministério do Planejamento, entre 2010 e 2015, com o intuito de permitir que uma empresa de tecnologia fosse contratada para a gestão de crédito consignado na folha de pagamento de servidores. Os valores são baseados em notas fiscais do Grupo Consist, que, segundo as investigações, repassavam dinheiro a escritórios de advocacia que prestavam serviços como "laranja". De acordo com os investigadores, a Consist cobrava R$ 1, mas ficava com apenas R$ 0,30. Os outros R$ 0,70 eram distribuídos entre "parceiros" da empresa e beneficiários da propina, do primeiro ao terceiro escalão do Ministério do Planejamento. De acordo com as investigações, a empresa repassou mais de 70% de seu faturamento líquido para outras mediante simulação de contratos e emissão de notas fiscais simuladas, com o único objetivo de manter o esquema em funcionamento. Campanha de 2010 Este não é o único problema que Paulo Bernardo enfrenta na Justiça.  Marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro havia sido indiciado juntamente com a esposa em março em inquérito que apura suspeitas de desvio dinheiro da Petrobras para a campanha da petista ao Senado em 2010. Policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do casal em Curitiba. Os investigadores entendem que há fortes indícios de que a campanha de Gleisi recebeu R$ 1 milhão em propina. Antonio Carlos Pieruccini, um dos novos delatores da Lava Jato, disse que transportou o dinheiro, em espécie, de São Paulo para Curitiba em quatro viagens e que entregou a quantia ao empresário Ernesto Kugler, apontado como pessoa próxima do casal. A PF identificou 25 ligações telefônicas entre Kugler e o então tesoureiro da campanha da petista. A defesa do ex-ministro disse à TV Globo que desconhece as razões da prisão e que Paulo Bernardo sempre se colocou à disposição das autoridades. Relatório da Polícia Federal, ao qual a TV Globo teve acesso, indica que o pedido de dinheiro para a campanha de Gleisi foi feito por Paulo Bernardo, quando era ministro do Planejamento de Lula, ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Para os investigadores, não há dúvida de que o petista sabia do esquema de corrupção na estatal. Mais sobre a Operação Lava Jato Mais sobre Paulo Bernardo
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