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Lula se livrou do mensalão por falta de investigação, diz Renan

Congresso em Foco

28/5/2016 | Atualizado 29/5/2016 às 19:39

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[caption id="attachment_245910" align="alignright" width="285" caption="Lula se reelegeu presidente em 2006, um ano após Duda Mendonça ter confessado que recebeu no exterior R$ 10 milhões pela campanha de 2002 "][fotografo]Divulgação/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Em mais um trecho das gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirma que o ex-presidente Lula não foi processado à época do mensalão por falta de investigação dos pagamentos feitos ao marqueteiro Duda Mendonça. O publicitário recebeu cerca de R$ 10 milhões em contas no exterior e reconheceu à CPI dos Correios, em 2005, que o dinheiro era oriundo de caixa dois. Duda disse, inclusive, que os repasses foram feitos pelo empresário Marcos Valério Fernandes, uma das peças centrais do esquema de corrupção. As informações foram divulgadas pela Folha neste sábado (28).     Durante a conversa com Sérgio Machado, gravada como parte de acordo de delação premiada feita pelo ex-presidente da Transpetro com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Renan questiona a falta de investigação mesmo depois do depoimento prestado por Duda Mendonça. O publicitário foi responsável pela campanha de 2002, quando Lula foi eleito presidente pela primeira vez após três derrotas consecutivas. "O Duda fez a delação, e disse que recebeu o dinheiro fora. E ninguém nunca investigou quem pagou, né? Este é que foi o segredo", avalia o peemedebista. Machado, então, relembra que, durante seu governo, Lula "não fez", em provável referência aos esquemas de corrupção e caixa dois. Entretanto, o ex-senador destaca: "Quando chegou no final do governo botou na real. Aí [inaudível] umas besteiras, como a Marisa diz, besteira. Ele tem 30 milhões em caixa. Como é que não comprou um apartamento, uma p*** [inaudível]. P***, umas m***, um sítio m***, um apartamento m***", falou em menção sobre o sítio de Atibaia e o apartamento tríplex no Guarujá. Os dois empreendimentos são alvos de investigação da Operação Lava Jato. "Apartamento bancário! Da Bancoop", enfatiza Renan. "Duzentos metros quadrados, Renan. Quer dizer, foi uma cagada enorme, e aí ele se fodeu. Porque ele não fez no governo. Ele armou depois, naquela Sete, naquela Sete que armou. Inclusive tentaram [inaudível]. E ali foi o Gabrielli, junto com uma turma, armaram aquilo, foi outra cagada", responde Sérgio Machado. "Outra cagada", completa Renan. Em seguida, o ex-presidente da Transpetro chama a presidente afastada Dilma Rousseff de "louca". De acordo com Machado, Dilma deveria ter "apagado o incêndio": "Ela viu essa p*** e achou que dava. Renan, se você está no governo e começa o incêndio, estando ou não no meio, você tem que apagar, tá dando merda. Você não pode deixar o fogo subir. Esses são os caras. Não podemos deixar essa porra para baixo de jeito nenhum." Leia o trecho da conversa: MACHADO - Os canais para... porra. RENAN - O problema do Lu... por que que o Lula saiu [não foi acusado no processo do mensalão]? Porque o Duda [Mendonça, marqueteiro] fez a delação - na época nem tinha [a lei] -, o Duda fez a delação, e disse que recebeu o dinheiro fora. E ninguém nunca investigou quem pagou, né? Este é que foi o segredo. MACHADO - E o Lula, Renan, durante [inaudível] um tempo não fez. [...] Quando chegou no final do governo... RENAN - Veio, caiu na real. MACHADO -...botou na real. Aí [inaudível] umas besteiras, como a Marisa diz, besteira. Ele tem 30 milhões em caixa. Como é que não comprou um apartamento, uma porra [inaudível]. Porra, umas merdas, um sítio merda, um apartamento merda. RENAN - Apartamento bancário! MACHADO - De bancário, deixa o cara decorar... RENAN - Da Bancoop. MACHADO - Duzentos metros quadrados, Renan. Quer dizer, foi uma cagada enorme, e aí ele se fodeu. Porque ele não fez no governo. Ele armou depois, naquela Sete, naquela Sete que armou. Inclusive tentaram [inaudível]. E ali foi o Gabrielli, junto com uma turma, armaram aquilo, foi outra cagada. RENAN - Outra cagada. MACHADO - E ela [Dilma] foi louca, ela viu essa porra e achou que dava. Renan, se você está no governo e começa o incêndio, estando ou não no meio, você tem que apagar, tá dando merda. Você não pode deixar o fogo subir. Esses são os caras. Não podemos deixar essa porra para baixo de jeito nenhum. Você acha que o [advogado Eduardo] Ferrão tem força sobre ele [Teori]? RENAN - Acesso. Nesse primeiro momento é o acesso. MACHADO - E eu não vou falar nada com o meu pessoal porque não quero ninguém metido nisso. [...] MACHADO - Hoje, eu acho que vocês não poderiam ter reconduzido esse bosta, não. Aquele cara ali... RENAN - Quem? MACHADO - Ter reconduzido o Janot. Tinha que ter comprado uma briga ali. RENAN - Eu tentei... Mas eu estava só. [...] MACHADO - [Sobre financiamento de campanha] Quantas vezes tive que interromper campanhas honestas para ir encontrar pessoas e dizer, 'olha, estou desesperado, preciso de dinheiro'? Encontrar 25 pessoas, cinco vão doar, entre essas cinco que vão doar, uma está metida em problema com quem você não devia se associar. Como é que você no meio de eleição, para ganhar ou para perder, tu quer saber de onde é que vem a origem? RENAN - [inaudível]... A Odebrecht ficou de pagar [...]. MACHADO - Quem mais contribuiu para ela [Dilma]? RENAN - O negócio do João. Só que...[inaudível] Então ela fingia que estava [inaudível] provar que não tem influência nenhuma. MACHADO - [inaudível] RENAN - Isso que ia dar problema. MACHADO - [Inaudível] Isso ia dar problema, esteve com ela e falou isso, e os donos não deram nenhuma importância. Agora, o que está incomodando muito a Odebrecht, que eu soube, isso eu já soube, é que recebeu caixa dois no exterior em todos esses mercados que a Odebrecht apurava e o pessoal está puto com ela. RENAN - É. E o João Santana soube e continuou fazendo campanha, ganhar dinheiro. Só daquele Eduardo, de Angola, a campanha custou 150 milhões. MACHADO - É, eu sei. E agora eles estão putos porque agora estão... Vão responder em torno dela, comprovado, comprovadamente. E a Suíça enlouqueceu. Era o país mais seguro do mundo e virou o país mais inseguro do mundo. Então acho que tem que fazer, Renan, um processo... Porque todo político está assim. Não tem nenhum. Quem é que nunca pediu dinheiro? José Agripino, Aécio, Arthur, Aloysio. [...] RENAN - Os caras deram uma nota, o UOL, que o Teori estava despachando nesse final de semana... MACHADO - Foi isso, foi isso, deu o maior rolo do mundo. RENAN - Não, lá em Alagoas, o cara botou no UOL que estava querendo ver meu caso, que é a pressão que esse filho da puta faz todos os dias... Não sei o quê e tal. Aí veio um cara que trabalha com a gente, ou querendo prestar serviço, ninguém sabe direito disso, disse o seguinte: 'Olha, eu estou com informações aí, informações seguras, do pessoal da rede hoteleira, que tem 70 policiais da Polícia Federal e que vai fazer busca e apreensão, tal, na sua casa'. Imagina o cara ouvindo uma porra dessas. Você não tem o que fazer. MACHADO - Não tinha o que fazer. Você tem que estar psicologicamente preparado para essa merda. Aí não adianta tentar falar com ninguém, querer ter informação. Mas essa história foi domingo passado. De norte a sul de leste a oeste. [...] Boataria, boataria. [...] RENAN - [...] Ninguém sabe, eles vivem nessa obsessão. [...] RENAN - Mas você tem ideia do louco que é isso. MACHADO - Tudo por causa dessa mulher aí. Renan, como esses caras nomeiam oito ministros do Supremo, oito! Para cima do Rio é tudo um bando de fanfarrão. Fux, não sei quem, não sei quem. A Rosa Weber não deu o negócio do Lula, rapaz. RENAN - Não deu. Falei com o Lula outro dia... MACHADO - Ele acha que ganha no pleno? RENAN - Acha que gan... Tem que aguardar essa decisão. MACHADO - Mas ele foi [inaudível]? Ele perdeu, o negócio dos procuradores, não deram. RENAN - Aí porque é lobista, tem influência sobre a mulher. Mas toda vez a mulher fica contra. Eu quero é estar perdendo. Esse povo liga 'presidente... de qualquer maneira tem acesso...' Mais sobre Lula Mais sobre Renan Calheiros Mais sobre Operação Lava Jato Leia a íntegra da matéria divulgada pela Folha
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