Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Ministra evita prever nova meta de superávit fiscal

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Ministra evita prever nova meta de superávit fiscal

Congresso em Foco

12/11/2014 | Atualizado às 10:58

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_177784" align="alignleft" width="285" caption="Ministra do Planejamento evitou prever nova meta de superávit fiscal"][fotografo]Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo][/caption]A redução da meta de superávit primário, enviada ontem (11) ao Congresso Nacional, tem como objetivo manter os investimentos e as políticas de desoneração em meio a um cenário de pouco crescimento na arrecadação, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Ela ressaltou que o governo federal está disposto a fazer o maior superávit primário - economia para pagar os juros da dívida pública - possível dentro das dificuldades econômicas. A ministra, no entanto, não especificou de quanto será a nova meta, dizendo apenas que os investimentos federais e as políticas de reduções de tributos para estimular a economia não serão sacrificados. Segundo ela, o comportamento imprevisível da arrecadação este ano não permite à equipe econômica traçar uma previsão. "O compromisso do governo é, quero ser bastante clara, é fazer superávit primário este ano. Queremos fazer o melhor superávit primário possível, mas não temos como cravar uma meta no momento porque dependemos do comportamento da receita, que está errática este ano. O compromisso do governo é fazer o maior esforço fiscal possível e abater o mínimo possível do que está sendo proposto no projeto", disse. Durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, a ministra ressaltou que o baixo crescimento da economia não afeta apenas o Brasil e que a deterioração de expectativas justificou o volume de receitas abaixo do previsto. "A redução do crescimento [da economia] afetou as receitas previstas para 2014 necessárias para garantir todos os investimentos e políticas públicas previstas no Orçamento. O Poder Executivo está comprometido em fazer o maior superávit possível até 31 de dezembro, mas, ao mesmo tempo, quer garantir a execução dos investimentos e a manutenção dos incentivos dados por meio de desonerações", declarou Belchior. Segundo a ministra, praticamente todas as principais economias do mundo estão crescendo menos que o previsto este ano. De acordo com ela, a previsão de crescimento caiu 1,4 ponto percentual para a Índia e 1,3 ponto percentual para os países emergentes. A estimativa foi reduzida em 0,6 ponto percentual na China e na zona do euro. "Essas dificuldades econômicas não têm efeito apenas no Brasil. Na verdade, aqui os efeitos são menores em função das medidas anticíclicas [aumento de gastos públicos para estimular a economia] que tomamos em função da conjuntura desfavorável", disse a ministra, que está no Congresso Nacional para explicar o projeto do Orçamento Geral da União para 2015. Em relação ao G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta), Belchior disse que o Brasil é um dos países menos afetados pela crise econômica global. "Enquanto a maioria dos países vai ter déficit [primário], o Brasil seguirá buscando fazer superávit. Pretendemos entregar um superávit primário em 2014", ressaltou. Miram Belchior destacou que o Brasil tem uma das menores dívidas públicas líquidas do G20, atualmente em 35,9% do Produto Interno Bruto (PIB), e que tem uma dívida bruta - quando não se desconta o que o governo tem a receber - em posição intermediária entre os países do grupo. Atualmente, a dívida bruta está em 61,7% do PIB. Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o governo teria direito a abater até R$ 67 bilhões da meta de superávit primário em 2014 referentes aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações. A proposta enviada hoje retira o limite, mas restringindo o abatimento a essas situações. "A proposta que enviamos mantém o conceito aprovado nos últimos anos, que é abater da meta [de superávit primário] apenas ações fundamentais para crescimento do país, como investimentos em infraestrutura e desonerações que permitem às empresas investirem mais", disse. Superávit: governo pressiona Congresso a mudar LDO Mais sobre economia brasileira Assine a Revista Congresso em Foco
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Congresso orçamento economia brasileira CMO economia miriam belchior superávit primário

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Congresso

Câmara aprova horário especial para provas por motivo religioso

Ocupação da Câmara

Deputado que ocupou Câmara pede punição até para ele mesmo

Economia

Preço do café cai 1% depois de 18 meses em alta

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL

Deputado pede prisão de Hytalo Santos após denúncia de Felca

2

Tarifaço

Motta critica Eduardo Bolsonaro: "Nem os seus apoiadores concordam"

3

REAÇÃO NA CÂMARA

Vídeo de Felca gera mais de 30 projetos sobre adultização de crianças

4

Tributação Financeira

Haddad debate nova tributação de fundos e ativos virtuais no Senado

5

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Em conversa com Lula, Xi Jinping declara apoio à soberania brasileira

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES