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Risco em cirurgia plástica

Congresso em Foco

10/3/2013 | Atualizado 11/3/2013 às 12:56

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Pedro Alexandre Martins * Existe risco, doutor? Essa pergunta, certamente, está ecoando, neste momento, em muitos consultórios médicos espalhados pelo mundo enquanto percorremos estas linhas. Mas, afinal, existe risco numa cirurgia plástica? Eu costumo explicar da seguinte forma: as cirurgias plásticas, assim como qualquer procedimento cirúrgico, implicam um trauma ao organismo do paciente, que denominamos, em termos médicos, de trauma cirúrgico. As incisões (cortes), a cauterização, suturas (pontos), manipulação dos tecidos, enfim, todo esse conjunto de ações provoca uma reação orgânica resultando em dor, edema (inchaço), equimoses (manchas roxas) etc. A intensidade dessa reação, bem como o tempo de recuperação, depende de vários fatores, mas principalmente do porte do procedimento, das condições de saúde do paciente, além, é claro, da técnica do cirurgião. As cirurgias plásticas, em especial as estéticas, comparadas a outras cirurgias (traumatológicas, urológicas, ginecológicas, neurocirúrgicas) são consideradas de baixo risco. Isso porque costumam ser feitas em pacientes saudáveis, por serem eletivas (podem ser programadas e o paciente preparado previamente, pois não há doença que torne a cirurgia inadiável). Além disso, nas cirurgias plásticas estéticas não há intervenção em órgãos vitais como pulmões, rins e coração. São cirurgias mais superficiais que abrangem estruturas como a pele, a gordura, os músculos e os ossos. Outro fator é que são cirurgias denominadas limpas, com risco de infecção muito próximo de zero. Devem ser feitos exames pré-operatórios, uma avaliação clínica rigorosa e o procedimento indicado deve estar de acordo com a faixa etária e as particularidades de cada paciente. Os recentes avanços na área da anestesia também nos dão hoje muita segurança.  É fundamental que haja uma relação de confiança e honestidade entre o cirurgião e o paciente para que o médico não se exceda na busca do resultado, respeitando as limitações da técnica e as suas próprias. E o paciente, por sua vez, não omita doenças, hábitos, uso de drogas ou medicações, seguindo à risca as orientações dos profissionais. Observando tudo isso é possível afirmar que o risco nas cirurgias plásticas, embora exista, é muito baixo e diretamente proporcional aos cuidados de médicos e pacientes. Existem, obviamente, fatores imponderáveis inerentes aos organismos vivos e também à falibilidade dos seres humanos que não são totalmente previsíveis e controláveis. Baseado na minha experiência como cirurgião plástico, sou testemunha de que a cirurgia plástica é um instrumento maravilhoso da ciência médica que costuma trazer muita realização profissional ao cirurgião e alegria aos pacientes e que o esforço de todas as partes realmente vale a pena. Todo ato ou decisão em nossa vida é uma escolha que deve ser pautada no bom senso, no rigor ético e científico e na relação risco e custo x benefício sensata. Intervir ou permitir atuar na obra sagrada do criador pode parecer heresia, mas não podemos esquecer de que Ele próprio nos dotou do livre arbítrio. * Pedro Alexandre Martins é médico cirurgião plástico em Porto Alegre. E-mail: [email protected].
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