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Para Dilma, impeachment ameaça convívio democrático

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31/3/2016 | Atualizado às 17:22

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[caption id="attachment_235000" align="alignleft" width="285" caption="Dilma faz pronunciamento em cerimônia que reuniu artistas e intelectuais contra o impeachment"][fotografo]Roberto Stuckert Filho/PR[/fotografo][/caption]Em cerimônia realizada no Palácio do Planalto nesta quinta-feira (31), a  presidente Dilma Rousseff pediu diálogo e tolerância para o país, que caracterizou como "dividido pela polarização política". Ao discursar para uma plateia de artistas e intelectuais que se manifestaram contra o impeachment, Dilma afirmou que é preciso resolver o processo de impeachment que corre contra ela na Câmara dos Deputados para acabar com a intolerância na sociedade.   "Temos que resolver [a questão do impeachment] porque o Brasil não pode ser cindido em duas partes que é o que estão propondo. Na verdade, estão propondo isso: um golpe tem esse poder. Não é correto que as pessoas sejam estigmatizadas pelo que pensam: nem de um lado, nem de outro. Não se criará o convívio democrático com essa situação", enfatizou. A presidenta disse ainda que governos anteriores ao seu também praticaram as chamadas pedaladas fiscais e que deveriam ter sofrido impeachment, caso esse seja o motivo do processo contra ela. "O meu impeachment baseado nisso [pedaladas] significaria que todos os governos anteriores ao meu teriam que ter sofrido impeachment. Porque todos eles, sem exceção, praticaram atos iguais ao que eu pratiquei. E sempre com respaldo legal", disse. Para Dilma, as pedaladas não constituem crime de responsabilidade para embasar o processo investigatório. As chamadas pedaladas referem-se aos atrasos de repasses a bancos públicos referentes ao pagamento de benefícios de programas sociais, como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, seguro-desemprego e abono salarial. Dilma exaltou que o país tem de lutar para superar esse momento de crise. "Cada um de nós aqui tem respeito pela democracia. Quer essa democracia recheada de conteúdo e respeitada na sua forma. Não se negocia aspectos da democracia", acrescentou, reiterando a necessidade do diálogo. "Precisamos do fim do ódio, para que esse país não sofra as consequências de uma ruptura entre seus integrantes. Outro dia uma pessoa me disse que isso parece muito com nazismo. Primeiro você bota estrela no peito e diz: é judeu. Depois bota no campo de concentração. Essa intolerância não pode ocorrer". Mais uma vez, o Palácio do Planalto se tornou palco de atos pró-Dilma, que agradeceu o apoio dos intelectuais e artistas ao lembrar que muitos não votaram nela em 2014. "Todos aqui têm distintas filiações partidárias, muitos não as têm e outros, inclusive, têm posições contrárias ao governo. Muitos nem mesmo votaram em mim", disse ela ao lembrar o que os une, neste momento, é a defesa da democracia: "Isso nos une a despeito da nossa diversidade, das nossas diferenças de posições políticas. Significa que acreditamos e lutamos pela democracia". Ontem (quarta, 30), integrantes de movimentos sociais a favor do governo se manifestaram contra o impeachment durante cerimônia de lançamento da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida. Os atos foram questionados pelo líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM). De acordo com ele, a presidente Dilma Rousseff transformou o Planalto em um "comitê eleitoral". O parlamentar alertou ainda para os novos acordos envolvendo cargos na esfera do governo federal. "Não concordo com o varejo, o feirão, o balcão fisiológico instalado no Palácio do Planalto para fazer cooptação de deputados e senadores", afirmou o líder. Mais sobre Dilma Rousseff Mais sobre crise na base
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