Petrobras anuncia redução no valor da gasolina e diesel

[caption id="attachment_267041" align="alignleft" width="300" caption="Apesar da redução, cabe às redes de combustíveis definir qual será o impacto da medida no preço final"][fotografo]Felipe Dana/Ag. Petrobras[/fotografo][/caption]A Petrobras anunciou hoje (sexta, 14) a redução no preço dos combustíveis, e já neste sábado o consumidor poderá sentir a diferença no bolso. O Grupo Executivo de Mercado e Preços da estatal decidiu que o valor do diesel na refinaria ficará em média 2,7% mais barato, enquanto a gasolina teve uma redução de 3,2% em todo o Brasil. Na prática, o reajuste pode gerar uma redução de 1,4% no preço da gasolina (R$ 0,05/L) e 1,8% no preço do diesel (R$ 0,05/L) para o consumidor final. Esta é a primeira vez que isso acontece, desde 2009. A redução se deve à nova política de preços que tem entre suas premissas a paridade internacional, porém, cabe às redes de combustíveis e distribuidoras definir qual será o impacto da medida no preço final, pago pelo consumidor nos postos. A estimativa de queda de cinco centavos no valor do litro de gasolina e diesel é apenas uma estimativa feita pela Petrobras, que não tem controle sobre o mercado. "A decisão do grupo gestor levou em conta o crescente volume de importações, o que reduz a participação de mercado da Petrobras, e também a sazonalidade do mercado mundial de petróleo e derivados", informou a empresa, na coletiva de imprensa realizada na sede do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira. Também foi comunicada a formação de um grupo composto por membros da diretoria que se reunirá mensalmente para avaliar se os valores serão mantidos ou reduzidos a partir das novas premissas da política de preços. O comitê será formado pelo presidente da Petrobras, Pedro Parente, pelo diretor financeiro, Ivan Monteiro, pelo diretor de refino, Jorge Celestino. "É importante ressaltar que, como o valor desses combustíveis acompanhará a tendência do mercado internacional, poderá haver manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias", diz a nota ao mercado. Mais sobre economia brasileira