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Petroleiros preparam greve e acusam presidente da Petrobras de beneficiar grupos internacionais

Congresso em Foco

25/5/2018 | Atualizado às 21:03

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[fotografo]Agência Brasil[/fotografo]

Depois dos caminhoneiros, agora são os petroleiros que prometem complicar a vida do governo

  A paralisação dos caminhoneiros ainda nem acabou e os petroleiros já ensaiam um movimento grevista para os próximos dias. Indignados com a política de preços e condução dos trabalhos da Petrobras, petroleiros em todo o país se movimentam para uma mobilização geral. De acordo com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que já manifestou apoio à paralisação contra a alta do combustível, a categoria está unida contra a tentativa de sucateamento da estatal e das refinarias brasileiras e critica a gestão do presidente da petrolífera, Pedro Parente, a quem acusa de beneficiar grupos internacionais. O grupo denuncia, entre outras coisas, que Pedro Parente vem praticando "autoboicote" contra a empresa, com intuito de entregar a estatal ao capital estrangeiro. Diretor da FNP e do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (SindiPetro-LP), Fábio Mello afirmou Congresso em Foco que desde o início da gestão de Parente, em 31 de maio de 2016, a carga das refinarias diminuiu, inviabilizando a produção de 100% do diesel e da gasolina consumidos no país. Procurada pela reportagem, a presidência da Petrobras informou que não comentaria as acusações.
<< CNT: "Petrobras mente" e transportadores não podem responder pela ineficiência e corrupção da estatal << Temer anuncia uso das Forças Armadas em "plano de segurança" para desobstruir rodovias
"Ele reduziu as cargas das refinarias fazendo com que o custo da produção nacional aumentasse. Com a gasolina mais cara produzida pela Petrobras, a gasolina internacional vem para o Brasil com preço competitivo. Então, se eu aumentar a minha produção interna, eu vou ter um custo menor desse produto e o produto externo não vai ser interessante. Logo o meu preço final fica menor se eu estou operando com toda a capacidade", reclamou Fábio Mello.   Veja o anúncio de paralisação do coordenador do Sindipetro-MG, Anselmo Braga:   Em Minas Gerais, esta sexta-feira (25) foi de paralisação. De acordo com o diretor de Comunicação do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (SindiPetro-MG), Felipe Pinheiro, o movimento de hoje, que durou oito horas, foi apenas um "esquenta" até que seja definida a data da paralisação geral da categoria. Pinheiro também condenou a política de preços adotada pelo presidente da Petrobras e reforçou a menção ao "autoboicote" na empresa. "Pedro Parente está promovendo a abertura deliberada do mercado brasileiro para empresas estrangeiras, que estão colocando gasolina e diesel aqui dentro do país. É um pacote. Você coloca uma política de preços que é mais vantajosa para iniciativa privada internacional e ainda abre mão do seu mercado, como se fosse um 'autoboicote' da produção do seu próprio mercado, que tem toda uma infraestrutura de produção e de logística que foi criado pelo povo brasileiro", ponderou o dirigente à reportagem. Carga reduzida Após a diretoria da Petrobras anunciar seu plano de vender quatro refinarias, mais o conjunto de terminais que as atendem nos eixos Nordeste e Sul, petroleiros em todo o país fazem manifestações pontuais em vários estados. De acordo com Fábio, as refinarias brasileiras têm condição de produzir gasolina e diesel para consumo em todo o país e ainda lucrar com a exportação do petróleo. No entanto, as usinas de refino, que transformam o petróleo bruto em gasolina e diesel, tem trabalhado, em alguns lugares, com 50% da carga, que foi restrita por determinação de Parente. O outro montante do petróleo é vendido para grupos estrangeiros, que refinam o óleo no exterior e depois vendem o produto final a custos mais elevados para o Brasil. "A linha do Parente, que é a linha do [presidente Michel] Temer, é a de tornar a Petrobras uma mera exportadora de produto interno. A Petrobras, que é uma empresa integrada, pega o petróleo do poço, transforma ele em gasolina e atua em todas as pontas do mercado do petróleo. Com essas medidas, está seguindo uma linha de ser uma mera exportadora do óleo cru", afirmou. Ele também criticou a tramitação no Congresso de propostas que revogam a participação obrigatória da Petrobras no modelo partilha de produção de petróleo, em voga na exploração da camada pré-sal. André diz que Parente e o governo de Michel Temer (MDB) tentam difamar a Petrobras para o povo brasileira para, posteriormente, privatizá-la.
<< Em áudio vazado, ministros Gilmar e Celso de Mello criticam greve de caminhoneiros: "Um absurdo, faz-nos reféns"
"O Congresso, que infelizmente está tomado de pessoas que tem interesses totalmente alheios ao Brasil e a nossa soberania, aprovou o PL 131. Fizeram essa barbárie de tirar a Petrobras como operadora única. Ainda fizeram a MP do trilhão que isentou as transnacionais de impostos para poder estar participando dos leilões e explorar nosso pré-sal. Com isso, o Brasil libera o capital internacional e onera a população aos custos dos combustíveis", alertou. A estatal foi criada em 1953, ainda no governo de Getúlio Vargas, sob a promessa de ser uma das mais promissoras estatais do mundo, a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A empresa possui 51% das ações pertencentes ao governo e o restante é de capital misto. Preço da refinaria De acordo com André, o custo Petrobras é de apenas 30% do que é praticado na bomba. "O Custo vem do poço, tanto faz ser do pré-sal ou do poço terrestre. Hoje, por exemplo, com a gasolina a R$ 5, essa conta que sai do poço do petróleo até as refinarias, antes da distribuição, sai das refinarias a R$1,50. A partir daí vem os tributos como PIS, Confis, ICMS, Cide e ainda mais a adição do gás anidro. Toda essa parte aí faz com que nossa gasolina seja mais cara", explicou o diretor da FND, que ressaltou ainda que, se as refinarias operassem com 100% de sua capacidade, o custo seria inferior a R$ 1,50.
  << Governo anuncia acordo com caminhoneiros, mas entidades que organizaram greve rejeitam << Líder de caminhoneiros quer 180 dias sem reajuste do diesel e avisa: "Governo não tem para onde correr"
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