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PF diz que matéria de Veja com rotina de Lula na prisão tem trechos falsos, equivocados e imprecisos

Congresso em Foco

4/5/2018 | Atualizado às 21:26

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[fotografo]Reprodução[/fotografo]

Publicada na capa de Veja, imagem da Superintendência da PF indica onde Lula está preso

  A Polícia Federal no Paraná emitiu nota nesta sexta-feira (sexta, 4) para dizer que a reportagem de capa da revista Veja desta semana, sobre a rotina do ex-presidente Lula no cárcere, tem elementos equivocados, imprecisos e até falsos. Segundo a PF, já foi realizada inspeção em imagens de circuito interno de segurança que descartaram a presença do autor da matéria, o repórter Thiago Bronzatto, nos arredores da cela de Lula. A publicação tem como título de capa "A vida de Lula na prisão". O Congresso em Foco tentou contato com a revista, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Eventual manifestação de Veja será integralmente registrada, sem qualquer interferência de conteúdo, tão logo seja encaminhada a este site. "Grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas. É absolutamente falso, por exemplo, que seja administrada insulina ao custodiado", diz trecho da nota (íntegra abaixo), referindo-se a algo que se lê na matéria e acrescentando que outras circunstâncias sobre a "possível circulação do jornalista por outras alas do prédio" estão sob apuração.
<< STF julga pedido de liberdade de Lula a partir desta sexta, em plenário virtual << PT pede convocação de Jungmann para explicar reportagem de revista sobre rotina de Lula na prisão
Como o Congresso em Foco mostrou mais cedo, o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), ajuizou pedido de convocação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, para explicar o que o deputado aponta como violação de direitos do ex-presidente Lula no sistema prisional (leia a íntegra do requerimento). Para Pimenta, caso a permissão de entrada do repórter no cárcere seja confirmada, trata-se de "fato de gravidade ímpar". Em vídeo veiculado hoje (sexta, 4) no YouTube, o deputado faz duras críticas à revista e diz que a publicação leva detalhes da rotina de Lula, ilegalmente, a "leitores ávidos por sangue e ódio". Paulo Pimenta acusa ainda a reportagem de "vender, como se tivesse algum tipo de credibilidade para isso, informações sobre supostos privilégios, ou tratamento diferenciado, que o presidente Lula estaria recebendo". "O mais grave é que, se esta matéria for verdadeira, ela significa a falência definitiva do sistema judicial brasileiro. Nós estamos assistindo há dias um tratamento desumano, jamais visto, a um líder político que é um chefe de Estado reconhecido internacionalmente, e que está sendo mantido como preso político", declara o líder petista. A revista faz um relato com detalhes da unidade prisional e admite ter tido acesso "com exclusividade" ao local de detenção de Lula. "Mesmo sem horários rígidos, o dia de Lula na prisão começa por volta das 7 horas - e segue uma rotina especial. Após pular da cama, Lula tem o hábito de ligar a televisão para acompanhar o noticiário da manhã. O desjejum é servido por volta das 7h30. O cardápio é frugal e o mesmo dos demais presos: café preto e pão com manteiga. Em deferência ao prisioneiro, o encarregado de servir a refeição bate na porta antes de abri-la. Entra, coloca a marmita sobre a mesa redonda e aplica uma dose de insulina no ex-presidente, necessária para o tratamento do diabetes", diz trecho da reportagem (veja aqui o resumo). Rigor A publicação da matéria vem na esteira de reclamações de apoiadores de Lula a respeito do rigor imposto pela juíza federal Carolina Lebbos, da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, ao regime de execução do petista. Nas últimas semanas, a magistrada negou visita do médico particular do ex-presidente, de uma comissão de deputados, de parlamentares e ex-ministros e de amigos como o teólogo Leonardo Boff e o ativista argentino Adolfo Pérez Esquivel, laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 1980. Petistas e simpatizantes do ex-presidente têm insistido na tese de que ele é um preso político e foi injustamente condenado pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba (PR), com o objetivo principal de ser impedido de disputar a corrida presidencial de 2018. Lula só tem recebido visitas dos advogados e de seus familiares mais próximos duas vezes por semana. Apenas ontem (quinta, 3) a juíza Carolina Lebbos aplicou revisão da regra de funcionamento da unidade prisional e permitiu a visita, por cerca de uma hora, da presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), do ex-governador da Bahia Jaques Wagner e do tesoureiro do partido, Emídio de Souza. Os encontros foram feitos separadamente, com cerca de 20 minutos para cada um dos visitantes. Segundo a decisão de Carolina Lebbos, passa a ser permitida a entrada de dois visitantes todas as quintas-feiras, durante uma hora, previamente avalizados pela defesa do ex-presidente. Nas últimas semanas, apenas membros da Comissão de Direitos Humanos do Senado puderam se reunir com Lula além de advogados e parentes. Barrados por Carolina Lebbos, um grupo de deputados recorreu ao Supremo Tribunal Federal para poderem visitar o petista.
<< Juíza veta visitas de Dilma, Ciro e parlamentares a Lula: "Situação muito estranha", diz ex-presidente
  Veja a nota de esclarecimento da PF do Paraná: Em relação à publicação, da revista VEJA, em 04/05/2018, de matéria intitulada "A VIDA NO CÁRCERE", assinada pelo jornalista Thiago Bronzatto, que trata da suposta rotina do Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência Regional da PF em Curitiba, esclarecemos que: 1. Minucioso exame das imagens de circuito interno de segurança permite verificar que o autor da matéria não teve acesso à área restrita ao Ex-Presidente. 2. Grande parte das informações constantes na reportagem são equivocadas e imprecisas. É absolutamente falso, por exemplo, que seja administrada insulina ao custodiado. 3. O jornalista esteve presente no edifício da Superintendência Regional recentemente, onde participou de uma reunião com um servidor que não possui relação com quaisquer procedimentos relacionados à custódia. 4. As circunstâncias que envolvem possível circulação do jornalista por outras alas do prédio, após a mencionada reunião, já estão sendo apuradas. Comunicação Social da Polícia Federal no Estado do Paraná  
<< Lula se manifesta pela primeira vez após prisão: "Continuo desafiando a Lava Jato a provar que cometi crime" << Os bastidores do dia em que Lula não foi preso
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