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PF: Vaccari mediou propina por contratos no Planejamento

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13/8/2015 | Atualizado às 12:26

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[caption id="attachment_205252" align="alignleft" width="285" caption="Filial da JD assessoria no setor hoteleiro de Brasília foi alvo de operação da PF"][fotografo]Divulgação[/fotografo][/caption]Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira (13) relacionada à 18ª fase da Operação Lava Jato, denominada Pixuleco II, o procurador da República Roberson Henrique Pozzobon, integrante do corpo de investigadores, confirmou que o esquema de desvios de recursos públicos para abastecer partidos e políticos também atingiu o Ministério do Planejamento. "O que temos nessa nova fase é que esse grande esquema ilícito transbordou essas fronteiras [da Petrobras]", afirmou Pozzobon. Nesta 18ª fase da Lava Jato, a força-tarefa investiga desvios relacionados aos contratos de crédito consignado feitos pelo Ministério do Planejamento. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) acreditam que a Consist, ligada ao lobista Milton Pascowitch, foi escolhida, por meio de dispensa de licitação, para gerir o sistema de pagamentos consignados de servidores federais. Essa escolha ocorreu em 2010, após acordo entre o Ministério do Planejamento e Gestão com a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (Sinapp). A escolha teria sido facilitada após pagamento de propina ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. Nas investigações, os policiais identificaram pagamentos sistemáticos à esposa do ex-secretário de Recursos Humanos do ministério, Duvanier Paiva Ferreira, que faleceu em 2012. Cássia Gomes teria recebido em torno de R$ 30 mil mensais, por meio de uma empresa de fachada, por determinação do ex-tesoureiro do PT. Os acordos teriam ocorrido durante a gestão de Paulo Bernardo à frente do ministério. O petista também é investigado pela Lava Jato, mas a PF não informou, nesta quinta-feira, se Duvanier Ferreira tinha anuência de Bernardo para fazer os acordos com Pascowitch ou com João Vaccari. De acordo com a PF, os pagamentos sistemáticos para a obtenção de contratos no Ministério do Planejamento foram efetuados entre meados de 2010 e agosto deste ano. De acordo com a delação premiada de Milton Pascowitch, cerca de R$ 50 milhões teriam sido desviados do Ministério do Planejamento. Além de membros do Ministério do Planejamento, outras empresas eram beneficiárias pelas informações da PF. Algumas delas indicadas pelo o ex-vereador do PT Alexandre Romano em acordo com Vaccari. Entre as empresas, estavam escritórios de advocacia de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Os dois escritórios paranaenses envolvidos no esquema, inclusive, prestaram serviços para políticos petistas no estado, segundo a PF. "Ele [Pascowitch] represava valores que ele recebia de empresas que pagavam propina no âmbito da Petrobras e utilizava esse represamento para abrir as comportas para o João Vaccari. O que se verifica aqui é que esse valor de propina está longe de atingir o volume morto", explicou Pozzobon. Com cerca de 70 policiais envolvidos, a PF cumpre um mandado de prisão temporária e outros dez mandados de busca e apreensão em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba. Um dos locais de busca e apreensão é a filial da JD Assessoria do ex-ministro José Dirceu, localizada no Centro Empresarial Brasil XXI, em Brasília.   Mais sobre Operação Lava Jato
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