Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Projeto que legaliza de jogos de azar é rejeitado em comissão do ...

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Projeto que legaliza de jogos de azar é rejeitado em comissão do Senado

Congresso em Foco

7/3/2018 | Atualizado às 18:35

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_326676" align="aligncenter" width="580" caption="Benedito, favorável à legalização dos "jogos de fortuna", disse que a matéria ajudaria no combate à lavagem de dinheiro"][fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo]

Anastasia comandou sessão que rejeitou jogos de azar

  A legalização dos jogos de azar e a reabertura dos cassinos no país foi barrada nesta quarta-feira (7) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). A maioria dos senadores foi contrária à aprovação do projeto de lei (PLS 186/2014), que autoriza a exploração de bingos, jogo do bicho, videojogo e outras modalidades de apostas. Ao justificar o PLS 186/2014, seu autor, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), destacou a intenção de estipular um marco regulatório para a exploração dos jogos de azar. O relator, Benedito de Lira (PP-AL) apoiou a proposta, mas prevaleceram na CCJ as posições dos senadores Magno Malta (PR-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apresentaram votos em separado pela rejeição  da matéria.
<< Parlamentares querem legalizar jogo de azar para criar fundo de segurança que já existe, aponta jornal
Randolfe afirmou que o projeto era muito permissivo, amplo e carente de qualquer mecanismo de controle mais efetivo do Estado, cuja ausência poderia acarretar o uso da prática dos jogos de azar para facilitar a lavagem de dinheiro, sonegação de impostos e evasão de receita "Sua aprovação irá liberar a exploração dos jogos de azar sem que nenhuma autoridade governamental exista sobre essa atividade, fomentando assim práticas criminosas", apontou ao ler seu parecer contrário ao projeto. Randolfe Rodrigues argumentou ainda que a legalização dos jogos teria "nefasto" impacto psíquico e sociofamiliar sobre o jogador contumaz e não produziria aumento de receita tributária nem fomentaria o turismo no Brasil, como alegaram o autor do projeto e o relator da proposta, senador Benedito de Lira (PP-AL).  
[fotografo]Pedro França/Agência Senado[/fotografo][/caption]  "Sabe-se que existem muitos interesses lutando pela legalização do jogo no Brasil. Tais interesses envolvem grupos que hoje já estão inseridos de uma forma ou de outra com a exploração dos jogos de azar, e grupos que pretendem explorar as novas oportunidades que viriam a surgir caso os jogos venham a ser legalizados", disse Randolfe. Na mesma linha, o senador Magno Malta (PR-ES) concluiu que "não há motivos nem argumentos que demonstram que legalizar a exploração dos jogos de azar no Brasil é decisão acertada". "O projeto vende a imagem falsa de 'salvação da economia', com a alegação de que legalizar vai criar empregos e levar para os cofres públicos cerca de R$ 15 bi de impostos a mais, por ano. Esse número é fictício, irreal." No voto em separado, Malta alertou também para a especial vulnerabilidade de idosos frente à jogatina e observou que países que liberaram o jogo enfrentam elevados custos em razão de problemas e patologias associadas ao vício do jogo. "Os benefícios da legalização da jogatina serão maiores do que os custos? Para especialistas, a resposta é não. E quem vai pagar a conta, como sempre, é o contribuinte" disse o senador. Clandestinidade Em resposta, Benedito de Lira (PP-AL) sustentou que estabelecer um marco regulatório para os jogos ajudaria a enfrentar os problemas que já existem na clandestinidade: - É justamente a legalização dos jogos de fortuna que acabará com os jogos clandestinos. Tornar transparente essa atividade em muito ajudará no combate à lavagem de dinheiro. A legalização também permitirá atendimento aos viciados em jogos que na clandestinidade de hoje não possui saída alguma. Se chegar hoje em São Paulo você vai encontrar muitas casas de bingo lotadas. Lavagem de dinheiro existe hoje porque tudo é feito às escondidas - disse. Ciro Nogueira argumentou que o objetivo do projeto é garantir mais dinheiro aos cofres públicos, além de gerar milhares de empregos. Afirmou ainda que existe uma "cortina de fumaça", como se o jogo já não fosse uma realidade: - O Brasil hoje é um dos países em que mais se joga no mundo. O mercado clandestino movimenta cerca de R$ 20 bilhões por ano - estimou. Os argumentos do autor e do relator não convenceram a maioria dos senadores. Roberto Requião (PMDB-PR) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) foram alguns dos que se posicionaram contra a aprovação do projeto. - Que benefício teremos? Poucos vão enriquecer. Muitos vão lavar dinheiro e o resto da população brasileira vai perder seu patrimônio - disse Caiado.  
Proposição semelhante já havia sido rejeitada em outro colegiado do Senado: << Comissão do Senado aprova projeto que legaliza bingo, cassino e jogo do bicho
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado Randolfe Rodrigues Ronaldo Caiado Magno Malta roberto requião benedito de lira jogo do bicho jogos de azar CCJ do Senado bingos cassinos crise brasileira jogatina

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

CÓDIGO ELEITORAL

Alessandro Vieira propõe texto alternativo para a reforma eleitoral

Congresso

Bancada feminina do Senado manifesta repúdio aos ataques contra Marina

REFORMA ELEITORAL

Entidades defendem quarentena eleitoral para agentes de segurança

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Segurança Pública

Senado aprova PEC que inclui guardas e agentes na segurança pública

2

SEGURANÇA PÚBLICA

Senado vota PEC que inclui guardas e agentes na Constiuição; entenda

3

PAINEL DO PODER

Apoio ao fim da escala 6x1 no Congresso vai além dos governistas

4

CONGRESSO

Dentistas e médicos encaram semana decisiva por piso salarial

5

JUDICIÁRIO

Moraes retira sigilo de inquérito contra Eduardo Bolsonaro

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES