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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Rodolfo Torres
21/10/2013 | Atualizado 22/10/2013 às 19:01
[fotografo]Fernando Frazão/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Após a realização nesta segunda-feira (21) do leilão do campo de Libra, na Bacia de Santos, o tema tomou conta dos representantes dos principais partidos no Congresso. Enquanto o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães (CE), afirmou que a licitação foi "a melhor notícia do ano", oposicionistas criticaram a situação da Petrobras no processo.
"É uma grande vitória para o Brasil e para os brasileiros. É um dia histórico. Para quem apostou que seria um fracasso, quebrou a cara. O governo demonstrou segurança. O saldo é extraordinário", afirmou o petista, ressaltando que "quanto mais rapidez na exploração, mais recursos para educação e saúde". O leilão da 1ª Rodada de Licitação do Pré-Sal teve apenas um concorrente, o consórcio formado pela Petrobras, pela anglo-holandesa Shell, a francesa CNTotal e as chinesas CNPC e CNOOC.
Guimarães ressaltou que a meta é garantir que 10% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país durante um ano) sejam destinadas à educação, e 15% da receita corrente seja alocada para a saúde. "Num negócio bilionário, é normal que apenas grandes empresas entrem na disputa", explicou.
Laranjas
Para o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), a Petrobras não tem capital para bancar o investimento necessário para explorar o petróleo no campo de Libra. "Esse leilão ficou caracterizado que a Petrobras está servindo de empresa laranja. Como uma empresa com dívida de R$ 176 bilhões vai arcar com um bônus de assinatura de R$ 6 bilhões e com os investimentos para implantação das plataformas?", questionou. Ele ainda acusou a estatal brasileira de "ser laranjas das chinesas".
Na visão do líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), a perda de valor no mercado "gerou uma nuvem de incerteza" sobre as regras do leião. O resultado, segundo o tucano, foi o afastamento dos investidores. Pela manhã, por exemplo, a espanhola Repsol abandonou a rodada. "Foi uma doação e não um leilão. Todo esse processo de atração de investidores terminou em um fracasso", completou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP).
Questionado sobre as críticas dos oposicionistas, que alegam que a baixa participação de concorrentes indica insegurança de investidores, o Guimarães rebateu: "Você acha que a oposição iria elogiar? Haverá sempre aqueles que torcem pelo 'quanto pior, melhor'".
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