Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senado aprova regime tributário especial para defesa nacional

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senado aprova regime tributário especial para defesa nacional

Congresso em Foco

29/2/2012 | Atualizado 1/3/2012 às 2:06

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
O Senado continua com a pauta trancada, submetido à exclusiva apreciação das medidas provisórias e, na tarde desta quarta-feira (29), aprovou a segunda delas em 2012. Trata-se da MP 544/2011, que cria um regime tributário especial para a indústria de defesa nacional, e também institui normas diferenciadas para compras e contratações de produtos e sistemas para o setor. O projeto cria o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa (Retid), que suspende a cobrança de PIS/Pasep e Cofins, além de isentar a incidência desse tributos para a importação, sobre insumos para a produção na área de defesa. Confira o texto aprovado pelos senadores Como foi alterada na Câmara, a matéria passou a tramitar como Projeto de lei de Conversão 2/2012. No Senado, a MP recebeu relatoria de Fernando Collor (PTB-AL). Com as alterações operadas no texto do original do Executivo, a proposição segue para sanção presidencial. Objeto principal da MP, o Retid também suspende a incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados para os segmentos da indústria de defesa. A medida ainda estabelece que operações de exportação realizadas por empresas estratégicas do setor poderão receber seguro de crédito por meio do Fundo de Garantia à Exportação. Mas o texto da MP estabelece restrições para a obtenção da isenção tributária. O benefício estará assegurado a fornecedores de bens e serviços que provem que ao menos 70% de suas receitas tenham origem em vendas para empresas estratégicas; para o Ministério da Defesa; para fins de exportação; ou para demais empresas contempladas por decreto do Executivo. "(...) parece-nos claro que o regime especial de tributação representará importante estímulo às empresas estratégicas de defesa, ao promover as exportações de seus produtos e serviços, aumentando a sua competitividade e viabilidade, já que, no âmbito interno, sua clientela é quase sempre restrita às Forças Armadas", defende Collor em sua justificativa, depois de recomendas os preceitos de constitucionalidade da medida. Crítica recorrente Embora o teor da MP 544 tenha sido irrestritamente apoiado, diversos senadores voltaram a criticar o atual rito de tramitação de MPs, enquanto adormece nas gavetas da Câmara a proposta já aprovada pelo Senado que justamente disciplina e acelera a apreciação dessas matérias. A proposição foi aprovada há cerca de sete meses, e não dá sinais de que vá entrar na pauta dos deputados. Leia mais: Câmara atrasa votação de novo rito para medidas provisórias O único senador a votar contra a matéria foi o líder da Minoria, Mário Couto (PSDB-PA), mas como forma de protesto contra a edição excessiva de MPs. "A medida provisória é chocante, ela massacra a respeitabilidade do Senado, ela diz a todos nós que temos de obedecer o que vem do Planalto", fustigou o senador, para quem a "moeda de troca" das emendas ao orçamento, que serviria para "comprar" votos no Parlamento, deveria ter fim. Alguns senadores apontaram que o governo prefere encontrar soluções setorizadas em relação à carga tributária, em vez de promover de uma vez a reforma do setor. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por exemplo, ao lembrar que o atual orçamento da Defesa "é um dos menores do mundo" (0,2% do Produto Interno Bruto), lamentou que o Brasil ainda não tenha uma indústria de Defesa baseada em tecnologia de ponta. "O que lamento, em primeiro lugar, é a exiguidade dos recursos destinados à Defesa. Lamento também que se repitam nesta matéria, quando se trata de incentivar a indústria de defesa nacional, os mesmos mecanismos que nós já assistimos, em outras ocasiões, que é a famosa barretada com o chapéu alheio: a lógica de a União abocanhar recursos de tributos, cujos produtos ela deveria compartilhar com os estados e os municípios", reclamou o tucano. Para a próxima semana, senadores ainda estarão às voltas com MPs - trancando a pauta do plenário, o próximo item de votações é a Medida Provisória 545/2011 (que, alterada pelos deputados, originou o Projeto de Lei de Conversão 3/2012), que incentiva, por meio de concessão de linhas de crédito e investimento, a construção de salas de cinema em todo o país. A matéria perde validade em 8 de março, e ainda não recebeu voto do relator, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Justiça

Damares é condenada a indenizar professora por vídeo postado em redes sociais

Senado

Governo deve perder controle de quatro comissões no Senado

LEI DA FICHA LIMPA

Bolsonaristas articulam mudança na Ficha Limpa para tornar Bolsonaro elegível

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Câmara dos Deputados

Erika Hilton convoca manifestação pelo fim da escala 6X1

2

Senado

Mecias de Jesus propõe acordo individual para trabalho aos domingos

3

Eleições partidárias

PT elege novo presidente do partido neste domingo

4

PEDRO CAMPOS

PSB quer Alckmin vice de novo e reforma sem vilanizar servidor

5

Audiência pública

Câmara debate aposentadoria especial para agentes de saúde

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES