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Congresso em Foco
24/5/2018 21:08
 
 
 [fotografo]Marcelo Camargo / Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
Os líderes de partidos do Senado se reúnem para buscar uma solução consensual entre governo, parlamentares e os caminhoneiros que bloqueiam as principais rodovias do país há quatro dias. As lideranças começaram a reunião por volta das 20h desta quinta-feira (24). A preocupação com o agravamento de uma crise de desabastecimento fez com que os senadores retornassem às pressas a Brasília para participar do colégio de líderes, que se reúne normalmente às terças-feiras para definir a pauta de votações do Senado.
[fotografo]Marcelo Camargo / Agência Brasil[/fotografo][/caption] 
Os líderes de partidos do Senado se reúnem para buscar uma solução consensual entre governo, parlamentares e os caminhoneiros que bloqueiam as principais rodovias do país há quatro dias. As lideranças começaram a reunião por volta das 20h desta quinta-feira (24). A preocupação com o agravamento de uma crise de desabastecimento fez com que os senadores retornassem às pressas a Brasília para participar do colégio de líderes, que se reúne normalmente às terças-feiras para definir a pauta de votações do Senado.
<< Caminhoneiros têm reforço de transportadoras contra alta do diesel. Governo não consegue acordoEntre os parlamentares que já haviam deixado a capital estava o próprio presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Ele havia viajado de volta a seu estado na manhã desta quinta, mas teve de voltar e convocar a reunião, que estava prevista para as 19h. Logo após o início do encontro do colegiado, Eunício Oliveira (MDB-CE), deixou o Senado para se encontrar com com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e lideranças dos caminhoneiros no Palácio do Planalto. A intenção é negociar uma saída com os manifestantes, para evitar aprovar novamente um projeto que não seja satisfatório para o movimento nem cause problemas para a situação fiscal do país. Eunício fez um apelo em nome de um acordo entre as lideranças dos caminhoneiros e o presidente Michel Temer. "Eu não estou preocupado com o projeto, se vai ser votado agora, mais tarde ou amanhã. Quero um entendimento [para solucionar] uma crise que aflige todos os brasileiros", afirmou, referindo-se à proposta que retira benefícios fiscais de alguns setores da economia e, ao mesmo tempo, estabelece alíquota zero para o PIS/Pasep e o Cofins que incide sobre o óleo diesel. A matéria foi aprovada no fim da noite de ontem (23) pela Câmara dos Deputados, mas é alvo de divergências sobre os números do impacto que a isenção dos tributos causará aos cofres da União. Sessão extraordinária Já o vice-presidente da Casa, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse que há condições de os senadores se reunirem em uma sessão extraordinária nesta sexta-feira (25) às 11h, dia atípico para ocorrer votações. Falando em "inércia" do governo em entender a dimensão do problema, o senador afirmou que o projeto da reoneração foi votado de "improviso" pelos deputados. De acordo com o parlamentar, que fez ligações para os senadores durante a tarde de hoje, 45 dos 81 senadores já confirmaram presença para uma possível sessão amanhã. Na avaliação de Cássio Cunha Lima, é possível que os senadores façam um acordo de líderes e agilizem a votação da proposta, mesmo com a pauta trancada por quatro medidas provisórias. A definição de um consenso sobre a manutenção ou não do texto da Câmara, porém, ainda não está tomada. Eunício Oliveira concorda com as críticas. Ele se disse surpreso com a aprovação da matéria e afirmou que o momento não é de buscar "protagonismo".
<< Câmara aprova reoneração da folha com isenção de PIS/Cofins no dieselCom informações da Agência Brasil
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