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Congresso em Foco
14/3/2018 | Atualizado às 22:24
<< Deputados querem recriar imposto sindical; oposição vê boicote da base a medida provisóriaA reportagem tentou entrar em contato com Gladson, mas o senador não foi encontrado em seus contatos pessoais ou em seu gabinete. Na última segunda-feira (12), contatado para comentar a reportagem que seria veiculada no dia seguinte e defrontado com a informação de que a medida seria boicotada pelos governistas, pois não é de interesse do Palácio do Planalto, o parlamentar se dizia "ainda mais incisivo" para conduzir os trabalhos. "Não existe isso. Em nenhum momento o líder do governo - ou o próprio governo - me procurou para tratar desse tipo de assunto. Pelo contrário", havia garantido Gladson, que foi eleito presidente da comissão na última terça-feira (6). Ele havia marcado uma reunião para hoje (quarta, 14), às 14h, com o objetivo de estabelecer um "cronograma de trabalho" com os membros do colegiado. A reunião sequer foi realizada. O próprio líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), já havia sinalizado que a medida provisória está longe de ser de interesse do governo. Ontem (terça, 13), ao comentar o fator de ter se tornado réu na Operação Lava Jato, o emedebista também foi perguntado sobre o impasse em torno da tramitação da matéria, e se limitou a dizer que o compromisso do Palácio do Planalto se limitava a editar a MP. "O compromisso do governo se esgota na hora em que se edita a medida provisória. Se a medida provisória não for aprovada, não é mais responsabilidade do governo", declarou Jucá. A briga pelos postos de comando da comissão é grande nos bastidores, e sinaliza que é procedente a tese da oposição a respeito do boicote deliberado, por parte da base, à medida provisória. Além disso, em razão de a pauta da segurança pública ter se tornado prioritária no Congresso, não há entre parlamentares a certeza de que a matéria seja votada no prazo regimental, o que a invalidaria. A data-limite para votação da proposição é 24 de abril. Prazo "muito curto", nas palavras do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que desde o começo se opôs à edição de uma MP para tratar do assunto. "Está um pouco enrolado, né? Acho que, se tivesse sido por projeto de lei, tinha tramitado. Medida provisória é sempre mais confuso, porque mistura as duas Casas. Eu acho que está me parecendo um tempo muito curto para conseguir avançar na matéria por medida provisória", avaliou o deputado. Trauma sindical A relatoria da comissão é outro elemento de discórdia na tramitação da matéria. Houve grande revolta com rumores sobre a indicação de Rogerio Marinho (PSDB-RN), que relatou a reforma trabalhista e comprou briga com centrais sindicais ao patrocinar o fim do imposto obrigatório. Líder da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP) reafirmou ao Congresso em Foco que estava em plena atividade contra a nomeação do tucano para a relatoria. "Vamos tentar tirar o Rogerio Marinho. Ele vai querer fazer toda uma encrenca para dentro da Câmara em um ano eleitoral", vislumbrou, em referência indireta à rejeição ao tucano entre trabalhadores e sindicalistas.
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