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Senadores desistem de lançar nome contra Renan

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11/1/2013 | Atualizado 16/1/2013 às 11:16

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[caption id="attachment_97576" align="alignright" width="290" caption="Para Cristovam, falta de definição sobre candidatos gera "constrangimento" aos senadores"][fotografo]Geraldo Magela/Agência Senado[/fotografo][/caption]O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) não deve ter adversários na disputa pela presidência do Senado. Confirmada sua candidatura, o atual líder do PMDB deve ser eleito para comandar a Casa pelos próximos dois anos por aclamação. Isso porque o grupo de parlamentares contrários à eleição do peemedebista desistiu de lançar um concorrente à disputa. O motivo: falta de chances de vencer a eleição. Renan enfrenta nova investigação no STF Desde outubro, um grupo de senadores formado por Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT), Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), entre outros, começou a articular uma candidatura que pudesse concorrer contra Renan. Eles são contrários à volta do senador alagoano ao comando da Casa em razão da crise protagonizada por ele em 2007, quando denúncias abreviaram sua passagem pela presidência. Denúncias abreviaram passagem de Renan pela presidência Em silêncio, Renan costura volta à presidência do Senado Na época, a revista Veja publicou que um lobista da empreiteira Mendes Júnior pagava R$ 12 mil mensais, como pensão, à jornalista Mônica Veloso, com quem o senador tem uma filha. Foi apenas a primeira de uma série de denúncias que o fizeram agonizar por sete meses. Apesar de escapar da cassação por duas vezes, Renan foi obrigado a renunciar à presidência. Passou, então, a exercer o mandato de forma discreta até assumir a liderança do PMDB. Ontem (10), o Congresso em Foco mostrou que Renan é alvo de uma nova investigação no Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) quer apurar se o senador cometeu crime contra o meio ambiente e o patrimônio genético em uma unidade de conservação federal no interior de Alagoas. Além desta, o peemedebista tem outras duas investigações contra si na mais alta corte do país. Sua assessoria disse que ele não vai se manifestar sobre o assunto. Renan enfrenta nova investigação no STF Com a saída de José Sarney (PDMB-AP) da presidência do Senado, Renan é considerado o candidato favorito. Faltando 20 dias para a eleição, o peemedebista ainda não assumiu a candidatura. Porém, nos bastidores têm articulado fortemente para neutralizar possíveis adversários, até dentro do próprio partido. Para evitar confusões, seus aliados ofereceram cargos para Luiz Henrique (PMDB-SC), que cogitou se candidatar, e Waldemir Moka (PMDB-MS). Por Renan, PMDB negocia outros cargos no Senado "Tentamos conseguir um nome viável, mas não conseguimos", reconheceu o senador Cristovam Buarque em entrevista ao Congresso em Foco na tarde de ontem. Luiz Henrique, para ser candidato, queria apoio explícito do Palácio do Planalto. No entanto, ao ver a força de Renan entre os colegas, desistiu. "A sensação é de que vamos chegar em fevereiro sem um candidato mas já com um presidente eleito", completou Cristovam. O novo presidente do Senado será escolhido em 1º de fevereiro, em reunião preparatória marcada para as 10 horas. Na sequência, a expectativa é que o presidente eleito convoque sessão para eleger os demais membros da Mesa Diretora: dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. O mandato dos novos integrantes termina em 1º de fevereiro de 2015. Congresso define data para a eleição dos novos presidentes Cristovam reclamou da demora em Renan se assumir como candidato. Qualificou como um "constrangimento" chegar próximo à eleição sem saber em quem vai votar. "Que coisa esquisita o que estamos vivendo. Porque somos senadores e se somar o votos de todos os senadores são mais de 100 milhões de pessoas, e todos políticos experientes, mas vamos chegar à reunião para votar sem saber em quem. É um constrangimento", comentou. Documento Com a decisão de não apresentar um candidato para enfrentar Renan, os senadores independentes começaram a elaborar um documento de compromissos de mudanças para apresentar ao novo presidente. Cristovam já distribuiu esse documento para alguns senadores e obteve respostas positivas. "Nesta altura, já não importa mais quem é o candidato ou quem vai ganhar. Interessa o que o novo presidente irá fazer", disse. O objetivo do texto é propor ações para que o novo presidente torne o Senado mais eficaz. Ele sugere, por exemplo, que seja criada uma comissão de senadores para acompanhar os atos da administração do Senado. "Somos senadores, mas não temos a menor ideia do que acontece na parte administrativa. Não temos controle de nada. É preciso mais transparência também", reclamou. O pedetista também defende que se mude a forma de criação das comissões parlamentares de inquérito. "Hoje o presidente é quem dá a última palavra. Se ele não quiser criar a CPI, simplesmente ela será engavetada. Então queremos que, com a assinatura da maioria dos senadores, seja possível criar a CPI e não dependa de uma decisão monocrática", afirmou. Ele quer também que o novo presidente se comprometa com a limpeza da pauta no início do ano legislativo. Leia ainda: MPF quer compensação ambiental de Renan Em silêncio, senador costura volta à presidência do Senado
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