Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
terça-feira, 3 de junho de 2025
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senadores desistem de missão oficial na Venezuela
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 74969, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":74969}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senadores desistem de missão oficial na Venezuela

Congresso em Foco

18/6/2015 | Atualizado às 23:42

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_199032" align="alignleft" width="285" caption="Senadores conversam com líder oposicionista María Corina Machado"][fotografo]Reprodução do Twitter/María Corina[/fotografo][/caption]Os oito senadores que foram hostilizados na Venezuela, nesta quinta-feira (18), quando tentavam cumprir missão oficial em apoio a presos políticos, desistiram da empreitada e já estão a caminho do Brasil. Como este site mostrou mais cedo, o micro-ônibus alugado pela Embaixada do Brasil no país vizinho transportava os parlamentares quando foi interceptado por populares que protestavam na pista de acesso ao aeroporto de Caracas, obrigando o retorno da comitiva. Um dos relatos sobre o episódio foi feito, em tempo real, pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), que integra o grupo. "Estamos em Caracas, sitiados em uma via pública. Nossa van foi atacada por manifestantes. Mas seguimos firmes na disposição de visitar Leopoldo López. Estamos aqui para defender a democracia e até agora o governo venezuelano tem demonstrado pouco apreço por ela", disse o tucano, em sua conta no Twitter. Os senadores foram recebidos no aeroporto por esposas dos presos políticos e pretendiam seguir em comboio até a penitenciária militar de Ramo Verde, onde eles estão presos. O objetivo era pressionar o governo de Nicolás Maduro a libertar os líderes oposicionistas - entre eles o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma - e promover eleições parlamentares, além da óbvia demonstração de divergência política por parte da oposição brasileira. Mas a iniciativa esbarrou na manifestação popular de apoio a Maduro, segundo relatos dos próprios senadores. A comitiva do Senado era liderada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB-SP), e reunia também os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Ronaldo Caiado (DEM-GO), José Agripino (DEM-RN), José Medeiros (PPS-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Segundo Cássio Cunha, o voo que os trará de volta ao Brasil deve consumir cinco horas, tendo partido por volta das 19h30 desta quinta-feira (18). Aloysio Nunes manifestou sua insatisfação por não ter conseguido cumprir a agenda programada em Caracas. Antes da decisão, também relatou o episódio no Twitter. "Ficamos por quase meia hora tentando sair das cercanias do aeroporto, mas fomos impedidos. Ouvimos duas justificativas esfarrapadas. A primeira foi a de que o impedimento se deu por causa do transporte de um prisioneiro vindo da Colômbia. A segunda foi um acidente. Por essa razão, decidimos voltar ao aeroporto e esperar que se resolva esse imbróglio", registrou o tucano. [caption id="attachment_199023" align="alignright" width="380" caption="Senador lamenta em rede social"][fotografo]Reprodução do Twitter[/fotografo][/caption]A primeira versão comentada por Aloysio foi mencionada em Plenário pelo vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC). "A informação que eu recebi do ministro Mauro Vieira é que hoje está sendo feita a extradição de um criminoso acusado de ter matado um parlamentar venezuelano tido como chavista. Ele foi preso pela Interpol e, exatamente hoje, está sendo devolvido para a Venezuela. Então, desde o aeroporto até o centro da cidade tem-se uma grande confusão em Caracas, que, obviamente, coincide com a chegada dos nossos senadores", disse o petista. Depois da desistência, líderes oposicionistas venezuelanas também recorreram ao Twitter para protestar contra governo Maduro. "Agressão a senadores é agressão ao Brasil. Grave erro político do regime de Maduro", escreveu em sua conta no microblog a ex-deputada líder oposicionista María Corina Machado. "Senadores brasileiros constataram em tempo recorde a situação do país: não há liberdade!", reforçou Lilian Tintori, mulher do líder do partido de oposição Vontade Popular, Leopoldo López. Em greve de fome há 25 dias, López está preso desde fevereiro de 2014 sob acusação de "instigação pública", danos a propriedades, formação de quadrilha e incêndio depois dos protestos contra o governo Maduro em âmbito nacional, naquele ano. Revolta no Congresso O assunto movimentou os plenários do Senado e da Câmara. Presidente desta Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contatou o Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e tentou acalmar deputados da oposição que, indignados, exigiam providências, moção de repúdio e convocação do próprio Mauro para dar explicações. Depois de uma rápida suspensão da sessão plenária, na tarde desta quinta-feira (18), Cunha disse ter solicitado um posicionamento oficial do governo brasileiro e recebido a informação de que os senadores já havia retornado, àquela altura, ao aeroporto de Caracas, onde aguardam provimento de segurança por parte das autoridades. Assista a trecho da reação na Câmara: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]JrvKU0MtgHk[/video] No Senado, de maneira mais organizada, Renan emitiu nota à imprensa e garantiu que providências institucionais serão tomadas, por meio do diálogo com Dilma e o ministro Mauro Vieira. Afinal, como lembraram alguns senadores, trata-se de uma missão oficial da Casa que foi vítima de hostilidade em um país vizinho. "Os senadores continuam apreensivos, estão no trânsito cercados há mais de três horas", disse Renan em Plenário, depois de ler a nota, e cobrando uma "solução altiva" do governo brasileiro. Assista à reação de senadores em Plenário: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]P3SqVoXc2tI[/video] Leia mais sobre o assunto: Senadores são hostilizados em visita à Venezuela Venezuela autoriza pouso de senadores em avião da FAB Senadores do PT ficam fora de comitiva à Venezuela Leia também: Mais sobre Venezuela Mais sobre política externa
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado Ministério das Relações Exteriores Dilma Rousseff democracia Renan Calheiros política externa Ronaldo Caiado Aécio Neves Jorge Viana Hugo Chávez Venezuela Nicolás Maduro Ricardo Ferraço chavismo roberto requião Cássio Cunha Lima José Agripino Sérgio Petecão Mauro Vieira José Medeiros Leopoldo López Parlamento do Mercosul Parlasul María Corina Machado Lilian Tintori

Temas

Reportagem Mundo

LEIA MAIS

DEMOCRACIA

Há 37 anos, Sarney garantia 5 anos de mandato e dividia o Congresso

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

2

INQUÉRITO

Lindbergh pede abertura de investigação na PF contra Filipe Barros

3

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

4

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

5

BEBÊ REBORN

Eduardo Paes veta criação do Dia da Cegonha Reborn: "não dá"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES