Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Suplicy encerra mandato sem ser recebido por Dilma
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 48936, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":48936}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Suplicy encerra mandato sem ser recebido por Dilma

Congresso em Foco

29/1/2015 | Atualizado às 22:04

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_185001" align="alignleft" width="285" caption="De mãos dadas com Suplicy, só na campanha eleitoral"][fotografo]Ichiro Guerra/Dilma 13[/fotografo][/caption]O primeiro senador eleito pelo PT deixará o Senado daqui a dois dias, após 24 anos de mandato, com a frustração de não ter sido recebido sequer uma vez pela presidente Dilma, sua companheira de partido. Há um ano e meio, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) aguarda ser chamado pela presidente. O pedido foi reiterado pessoalmente em dezembro, quando ele a cumprimentou durante a sua cerimônia de diplomação. Na última terça (27), Suplicy enviou uma carta a Dilma em que questiona se alguém do Palácio do Planalto quer impedir o encontro entre os dois. Novo e-mail foi encaminhado hoje (quinta, 29) ao gabinete de Dilma com o mesmo propósito. Nenhum retorno até o momento. Confira a íntegra da carta, obtida com exclusividade pelo Congresso em Foco Prestes a assumir a Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Suplicy disse ao Congresso em Foco que não perdeu as esperanças - mesmo diante do fato de que seu mandato chega ao fim, na prática, amanhã (sexta, 30), e ele ainda terá compromissos acadêmicos no Nordeste (os novos senadores assumem no próximo domingo, 1º de fevereiro). O senador viajou para fazer palestras na Universidade Federal do Maranhão, mas ressalta que voa imediatamente para Brasília se Dilma chamá-lo para uma audiência. "Se for da conveniência dela me receber no sábado, ou ao final da manhã ou de tarde, então pedi para me avisarem de hoje [quinta, 29] para amanhã. Eu gostaria muito, para que ela possa cumprir o que me disse", declarou Suplicy à reportagem, por telefone, informando data e horário de voos que, ao primeiro sinal de Dilma, seriam alterados para permitir o encontro. "Eu disse a ela que há 24 anos sou senador do PT pelo estado de São Paulo, que ela sabe o quanto eu a tenho apoiado em praticamente todas as pautas discutidas, e sempre votado de acordo com o governo. E que seria justo que ela pudesse me receber. Estou nessa expectativa." Alckmin na agenda Nada há definido na agenda presidencial sobre um encontro com Suplicy - o que não impede que a presidente o chame para uma reunião sem protocolos. Dilma, que acaba de participar da III Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, na Costa Rica, volta a Brasília na noite desta quinta-feira (29). Segundo a assessoria da Presidência da República, Dilma deve chegar à capital no final desta noite. Amanhã, às 14h30, ela receberá no Palácio do Planalto o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para tratar da crise hídrica que assola o estado. Perguntado sobre a razão de Dilma não tê-lo recebido em mais de quatro de anos de mandato, Suplicy não tergiversou. "Você vai precisar perguntar para ela", disse, bem- humorado. No dia 6 de janeiro, o senador enviou uma mensagem à presidente, lamentando o veto que ela impôs a um projeto de sua autoria que instituía a linha de pobreza oficial no país. "Vamos marcar" Na mais nova carta enviada à petista, Suplicy lembra que ela mesma assumiu o compromisso de recebê-lo ainda como senador. A declaração foi arrancada de Dilma por Suplicy em dezembro, quando a presidente foi diplomada para o seu segundo mandato presidencial. Na ocasião, em meio aos cumprimentos, o senador perguntou à companheira de partido se não considerava justo o encontro, dada sua importância histórica como um dos fundadores do PT e de sua atuação fiel como membro da base no Parlamento. E dela ouviu: "Mais do que justo!", disse-lhe Dilma, acrescentando: "Vamos marcar". Na véspera de enviar a carta a Dilma, ainda na segunda-feira (26), Suplicy consultou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, para saber se alguém do Planalto queria impedir seu encontro com a presidente. Rossetto garantiu ao parlamentar que não havia qualquer objeção e que falaria com a própria Dilma para que o recebesse. Papa e Evo Morales A preocupação do senador é relatada na carta em que lembra a dificuldade que o presidente da Bolívia, Evo Morales, teve para ter uma audiência com o Papa Bento XVI no Vaticano. Segundo Suplicy, Evo passou dez anos em vão à espera de um encontro com o sumo pontífice que nunca se realizou. Coube ao Papa Francisco, argentino, realizar o desejo do presidente boliviano. "Ele [Evo] queria muito conversar, uma vez que justo na Igreja Católica da Bolívia havia forte oposição a ele. Souberam que todas as vezes que ele tentava, a Cúria na Bolívia se movimentava para que não acontecesse", escreveu Suplicy, que conta ter sido aconselhado por petistas a se "postar no Palácio do Planalto até ser recebido". Os desencontros entre Suplicy e Dilma não são de hoje. Em 1º de novembro de 2010, um dia após a petista se tornar a primeira mulher a conquistar a Presidência da República, o senador levou orquídeas até a casa dela. Mas não pode entregar o presente. Aliás, não passou do portão: foi barrado por assessores de Dilma. "Disseram que ela está descansando. Na hora que ela quiser, voltarei para dar um abraço pessoalmente", declarou a jornalistas, na ocasião, o senador. Apesar das dificuldades na relação, o senador nunca se queixou da presidente. Em entrevista ao Congresso em Foco, ele disse que faltou sensibilidade e diálogo ao governo ao vetar o projeto que instituía a linha de pobreza. Os palacianos não teriam entendido, segundo o senador, as diretrizes da sua proposta. Na tão esperada audiência com Dilma, Suplicy pediria a constituição de uma comissão para discutir como será implementado o seu programa de Renda Básica de Cidadania, um complemento de renda a que cada cidadão terá direito, independentemente de classe social. Ele evita dizer se sente magoado com Dilma. Vídeo: Suplicy se arrepende de sunga e pensa em voltar ao Senado Mais sobre Eleições 2014
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures PT Dilma Rousseff Eduardo Suplicy Eleições 2014 Bento XVI Vaticano presidência da República papa francisco evo morales palácio do planalto secretaria geral da presidência miguel rossetto Renda Básica de Cidadania

Temas

Reportagem País

LEIA MAIS

Vídeo

Polícia imobiliza homem-bomba que ameaçava explodir ministério

Vídeo

Homem acompanhado de crianças ameaça explodir bomba em ministério

DIREITOS HUMANOS

Comissão da Anistia reconhece Dilma como vítima da ditadura

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REVIRAVOLTA NO SENADO

CCJ aprova fim da reeleição com redução do mandato de senador

2

APOSTAS ONLINE

Saiba quem é o padre Patrick Fernandes, que depõe na CPI das Bets

3

DÍVIDA PÚBLICA

Forças Armadas rejeitam uso de superávits militares para abater dívida

4

ASSISTA AO VÍDEO

"Ela fez pipi": deputado leva bebê "esborne" para discurso na Câmara

5

SENADO

PEC da reeleição: entenda a reviravolta que reduziu mandato de senador

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES