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Temer admite pedido de "auxílio formal" à Odebrecht

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24/2/2017 | Atualizado às 19:53

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[caption id="attachment_284517" align="aligncenter" width="580" caption="Temer afirma que doação foi legal"][fotografo]Antônio Cruz/ABr[/fotografo][/caption]  Em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (24), o Palácio do Planalto informou que o presidente Michel Temer pediu, sim, ajuda à Odebrecht para a campanha eleitoral à Presidência da República de 2014. Entretanto, ressalta que a doação foi "formal e oficial". No texto, a equipe do presidente destaca que Temer não autorizou "que nada fosse feito sem amparo nas regras da Lei Eleitoral". Ainda com informações do comunicado, a empreiteira doou R$ 11,3 milhões ao PMDB, valor que foi declarado na prestação de contas do partido. A manifestação do presidente é uma resposta a reportagens publicadas nesta quinta-feira (23), segundo as quais o ex-assessor especial da Presidência José Yunes relata o recebimento de um pacote a pedido do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Segundo Yunes, o montante foi entregue pelo doleiro Lúcio Funaro, operador do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Contei tudo ao presidente em 2014. O meu amigo [Temer] sabe que é verdade isso", afirmou o ex-assessor especial de Temer à coluna. "Quando presidente do PMDB, Michel Temer pediu auxílio formal e oficial à Construtora Norberto Odebrecht. Não autorizou, nem solicitou que nada fosse feito sem amparo nas regras da Lei Eleitoral. A Odebrecht doou R$ 11,3 milhões ao PMDB em 2014. Tudo declarado na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral. É essa a única e exclusiva participação do presidente no episódio", afirma a nota. Ainda de acordo com Yunes, o presidente não falou com Padilha sobre o assunto e teria reagido com serenidade ao tomar conhecimento do fato. "Eu decidi contar tudo a ele [Temer] porque, em 2014, quando aconteceu o episódio, eu entrei no Google e vi quem era o Funaro, fiquei espantado com o currículo dele", justificou o advogado. Em delação premiada ao Ministério Público, Claudio Melo disse que enviou dinheiro vivo ao escritório de Yunes, a pedido de Padilha, e afirmou ter acertado repasse de R$ 10 milhões ao PMDB. Desse total, R$ 4 milhões ficariam sob responsabilidade de Padilha. O ex-diretor da empreiteira contou que um dos pagamentos foi feito na sede do escritório de advocacia de Yunes, no Jardim Europa, em São Paulo. "Lamaçal" Em entrevista aos jornalistas Ricardo Boechat e Mônica Bergamo, na BandNews, Yunes disse que está disposto a fazer acareação com Cláudio Melo e com o próprio Padilha. "Eu deixei bem claro à Procuradoria que eu quero apuração rigorosa dos fatos". O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, tirou licença do governo, nessa quinta-feira (23), alegando problemas de saúde. Ele deve fazer uma cirurgia em Porto Alegre, onde tem residência, neste fim de semana para retirar a próstata. Ele reiterou que não sabe o que havia dentro do pacote. Yunes, que era assessor especial do presidente pediu demissão no dia 12 de dezembro de 2016, após ser citado em delação do ex-executivo da Odebrecht.  Por meio de uma carta, ele disse que seu nome foi jogado no "lamaçal de abjeta delação", que "foi enxovalhado por irresponsáveis denúncias" e criticou a "fantasiosa alegação, pela qual teria eu recebido parcela de recursos financeiros em espécie". * Com informações da Agência Brasil Mais sobre Michel Temer Mais sobre Operação Lava Jato
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