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Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Patrícia Cagni
31/3/2016 | Atualizado às 18:04
[fotografo]Henrique Chendes/VPR[/fotografo][/caption]Em desabafo feito hoje (31) em seu perfil oficial do Twitter, o vice-presidente Michel Temer alegou que "jamais" influenciou quaisquer processos judiciais em curso no país. Na esteira do rompimento do PMDB com a base governista, em processo conduzido pelo próprio Temer, governistas passaram a acusá-lo de ter conspirado para levar o governo à atual situação, com risco de deposição presidencial. No noticiário, é vasto o material dando conta de que o vice-presidente, na condição de primeiro na linha sucessória, já prepara o terreno para o próprio governo caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja concretizado.
De acordo com publicações veiculadas nos principais veículos de imprensa do país no transcorrer dos últimos meses, Temer esteve envolvido em reuniões inclusive com membros do maior partido da oposição, o PSDB. Em todos os casos o vice-presidente fez questão de negar que estivesse debatendo cenários para o futuro.
"Outro registro que quero fazer é que eu já estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto do que possa ou não possa acontecer", disse.
Outro questionamento feito pelo vice-presidente foi de acordo com a suposta influência exercida por ele em investigações que correm no Poder Judiciário. Temer, que refutou a possibilidade, explicou no pronunciamento que tem formação jurídica voltada para o Direito Constitucional, e enfatizou que está "atento à institucionalidade e, portanto, jamais haveria de influenciar outro poder".
Depois da saída do PMDB da base governista, na manhã desta quinta-feira (31) a presidente Dilma Rousseff demitiu outros dois ocupantes de cargos de direção em órgãos do governo federal indicados pela legenda. Um deles nomeado a pedido do vice-presidente Michel Temer (PMDB). As exonerações de Walter Gomes de Souza, diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), e de Rogério Abdalla, diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram publicadas na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Leia a íntegra da postagem feita por Michel Temer:
"Eu fui deputado constituinte, foi meu primeiro mandato. Trabalhei na comissão do poder Judiciário, Ministério Público e Polícia Federal. Ajudei a estruturar essas instituições. Tenho também formação jurídica, no particular, voltada para o Direito Constitucional. Dizer que eu poderia interferir em processo judicial, levado adiante em função da posição do Ministério Público: isso jamais eu faria. No país, cada um cumpre a sua função. Tenho salientado que nós do Executivo, Legislativo e Judiciário somos apenas exercentes do poder. O poder não é nosso, o poder é do povo. Então, registro com muita ênfase que sou muito atento à institucionalidade e, portanto, jamais haveria de influenciar outro poder. Outro registro que quero fazer é que eu já estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto do que possa ou não possa acontecer."
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