Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. TSE impõe fidelidade partidária para parlamentar

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

TSE impõe fidelidade partidária para parlamentar

Congresso em Foco

28/3/2007 | Atualizado às 6:50

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Em decisão inédita, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou na noite de hoje (27), por seis votos a um, que o mandato eletivo pertence ao partido político ou à coligação partidária, e não ao candidato eleito.

A decisão do TSE responde a uma consulta feita pelo PFL: "Os partidos e coligações têm o direito de preservar a vaga obtida pelo sistema eleitoral proporcional quando houver pedido de cancelamento de filiação ou de transferência do candidato eleito por um partido para outra legenda?".

Para o ministro Cesar Asfor Rocha, os partidos e coligações devem conservar o direito ao mandato obtido se o candidato eleito quiser trocar de partido após a conquista do cargo.

Os ministros Marco Aurélio, Cezar Peluso, Carlos Ayres Britto, José Delgado e Caputo Bastos seguiram o voto do relator. Para o ministro Peluso, a filiação partidária é "requisito essencial à elegibilidade do candidato".

O ministro Marcelo Ribeiro foi o único a votar contra a perda do mandato. De acordo com o site do TSE, o ministro “ponderou que, em sua convicção, não pode haver perda do mandato se o candidato eleito troca de partido, porque essa penalidade não está prevista nem na Constituição Federal nem em normas infraconstitucionais”.

A decisão do TSE não tem força de lei. No entanto, o PFL pode pedir à Câmara para que oito mandatos de deputados federais sejam considerados vagos. Eleitos pela legenda, esses parlamentares migraram, quase todos, para a base governista. Dessa forma, os suplentes da coligação pefelista seriam empossados. Caso a Câmara não aceite o pedido, o partido pode entrar com recurso no Supremo Tribunal Federal.

Desde a eleição de outubro até a última segunda-feira, a base governista engordou em 41 deputados. No mesmo período, a oposição perdeu 47 deputados. A fidelidade partidária é um dos principais itens da reforma política, em tramitação na Câmara.

De acordo com os ministros do TSE, a nova interpretação leva em conta que pertencem ao partido os votos obtidos pelos parlamentares eleitos de forma proporcional, quando as cadeiras são divididas levando em conta a participação de cada sigla no total de votos. Apenas 31 dos atuais 513 deputados federais conseguiram se eleger apenas com os votos nominais que receberam. Os demais devem a eleição aos votos obtidos pela legenda ou pela coligação partidária.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Os prós e os contras da maioridade penal

PDT fica com Ministério do Trabalho

TSE: mandato pertence ao partido

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

PEC 3/2021

Veja como cada deputado votou na PEC da Blindagem

2

GOVERNO

Lula escolhe Emmanoel Schmidt Rondon para presidir os Correios

3

INFRAESTRUTURA

MP do Setor Elétrico é aprovada na Câmara em último dia de validade

4

IMUNIDADE PARLAMENTAR

Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara

5

Educação e Pesquisa

Comissão de Educação aprova projeto para contratação de pesquisadores

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES