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"Pedaço hegemonista continua no "fantástico mundo de Bobby" planejando a próxima hashtag" escreve o colunista Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli

22/11/2018 12:28

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"Parte da esquerda continua tonta com a blitzkrieg do exército adversário. O pedaço hegemonista continua no "fantástico mundo de Bobby" planejando a próxima hashtag" escreve Ricardo Cappelli[fotografo]Reprodução / Facebook[/fotografo]
Prestem atenção nestas frases: "O país foi governado nos últimos 30 anos pela centro-esquerda. Agora mudou, é liberalismo, centro-direta conservadora. O problema do Brasil foi a visão social democracia, que quebrou o país. Vamos na direção contrária. O governo gasta demais. Precisamos encolher o Estado". "Para as pessoas que não conseguirem acompanhar [o liberalismo], para as quais não houve igualdade de oportunidades, a gente dá voucher, voucher saúde, voucher educação..." São palavras de Paulo Guedes, o novo czar da economia. Nomeou os presidentes do BNDES e da Petrobras. Controlará Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio, por enquanto. No Itamaraty Olavo de Carvalho reina absoluto. Na Justiça, "Edgar Hoover" prepara sua equipe. Debochando da comunidade universitária, da ausência de provas e da dor da família do reitor assassinado pela infâmia, Luiz Carlos Cancellier, trouxe a delegada da "Ouvidos Moucos Cancellier" para o núcleo da futura "Operação Juízo Final". Tudo indica que Deltan Dallagnol está a caminho da chefia da PGR. Faz sentido. Com afirmações místicas orientando nossa diplomacia, um PowerPoint como método probatório é muito razoável. Somente um milagre natalino será capaz de tirar Lula da prisão até o fim do ano. Se o bom velhinho não ajudar, o destino do ex-presidente a partir de janeiro deve ser uma "cela especial" em algum presídio. Hoover já anunciou: "Chefe de quadrilha deve ter tratamento diferenciado." Estamos diante de uma alteração do eixo político para a extrema-direita. Até quando esse sectarismo vai se sustentar ou prevalecer ainda é uma incógnita. A última linha de resistência será a eleição para a presidência da Câmara e do Senado. As duas Casas parecem ser as únicas ainda capazes de segurar o ímpeto bolsonarista. Algo como as célebres batalhas de Verdun ou Stalingrado. Se as duas casas caírem, em pouco tempo estaremos todos falando alemão. Perto dos comandantes alemães, o general Villas Bôas, um nacionalista de direita, parece ser do PT. O liberal-social Rodrigo Maia, do DEM, já chamado pelo Príncipe de Orléans e Bragança de "partido de esquerda", certamente é do PCdoB. Renan Calheiros, defensor fervoroso de Lula, é líder inquestionável do PCO. Parte da esquerda continua tonta com a blitzkrieg do exército adversário. O pedaço hegemonista continua no "fantástico mundo de Bobby" planejando a próxima hashtag. Tem certeza que foi vitorioso com a série "A resistência heroica". Depois de #NaoVaiTerGolpe #LulaLivre e #EleNao prepara o lançamento pomposo da quarta temporada. Outra parte passou a acreditar em duendes. Sofre de ejaculação precoce. Prepara o anúncio imediato de uma candidatura à presidência catapultada por setores conservadores por cima de um suposto e improvável cadáver do PT. Ao afrontar a tradição de Rio Branco em nossa política internacional, os novos ocupantes do Planalto parecem estar malucos. Será? Qual será a contrapartida do Tio Sam? Questões contraditórias vão se colocar. Como conciliar represálias à China com os interesses do agronegócio? Como harmonizar o ímpeto liberal com o nacionalismo dos militares que já se declararam contra a privatização da Petrobras? Como manter uma base no Congresso negando aos políticos participação em postos-chave do governo? O fascismo é uma colcha de retalhos sem unidade programática. Sua união está calcada no ódio ao inimigo comum, petistas ou judeus. No poder, as contradições vão brotando, sua base esfacelando e só lhe restam dois caminhos: o autoritarismo aberto ou a derrota humilhante. A história ensina como enfrentá-los. Num momento tão grave da vida nacional, a esquerda brasileira precisa se colocar à altura do momento histórico. Em tempos de voucher, um "voucher juízo" seria muito bem-vindo. Do mesmo autor:

Lulismo em xeque: sequestro ou resistência?

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