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Censura branca

Lúcio Big

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6/1/2014 | Atualizado 10/10/2021 às 16:20

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Em meus recentes vídeos tenho falado sobre a censura mascarada que está sendo implantada em nosso país. O problema está se alastrando como erva daninha, mas o pior de tudo é que a maioria de nós não consegue perceber. Escondido em atos governamentais e em ações pontuais vindas de parlamentares brasileiros, a censura branca vai ao poucos nos calando de maneira legal. No último dia 13, eu postei um vídeo em que procuro ensinar as pessoas a identificarem empresas que doam dinheiro alto para as campanhas políticas e, que após as eleições, essas mesmas empresas são contratadas para realizarem trabalhos parlamentares ou alugueis de toda a sorte. Para ilustrar melhor o assunto, eu citei o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM-GO) que recebeu R$ 148 mil da empresa Govesa como doação de campanha e após ser reeleito a contratou para locar um veículo Amarok, ao custo mensal de R$ 7,2 mil, resultando num gasto, apenas neste mandato, de R$ 241,5 mil. Por se sentir ofendido ao ver expostas no YouTube essas informações, o parlamentar tão rapidamente entrou com um processo judicial contra minha pessoa. Bastaram quatro dias depois da publicação do vídeo para que seu advogado pedisse na Justiça uma indenização de R$ 5 mil por calúnia. Veja o que diz o deputado Ronaldo Caiado sobre o caso Vale ressaltar que eu não disse, em momento algum do vídeo, que a doação e posterior contratação da empresa doadora de campanha fosse ilegal, pois de fato não é. Eu disse apenas que era imoral, pois na minha ótica, uma empresa que doa dinheiro para campanha de políticos não deve ser contratada como prestadora de serviços. Aliás, neste ponto, eu sou enfático. Se é necessário mesmo que existam partidos políticos no Brasil, então que as campanhas sejam financiadas com dinheiro público apenas. Pois bem, por dizer aquilo que penso estou sendo processado pelo deputado Ronaldo Caiado, que, como um moralista irremediável, não quer ver seu nome proferido em vídeos em que verdades sobre a sua atuação enquanto político são expostas sem medo. Mas a censura que este senhor tenta me impor irá por água abaixo, pois não há como me calar com processos judiciais. Outros políticos federais também foram citados por mim em situações bem mais embaraçosas e alguns deles se pronunciaram e justificaram - ou tentaram - os atos por eles praticados que podem ser entendidos como algum tipo de corrupção. Um deles começa a sua resposta dizendo diz: "Cumprimento-o cordialmente e esclareço, com tranquilidade, suas indagações" (Deputado Eduardo Barbosa). O vídeo que postei em 19 de dezembro vem alertar a todos os cidadãos de bem deste país para o perigo iminente de termos implantado aqui a mais perigosa das censuras. A censura que vem dos "representantes do povo". Estes senhores que resolveram se doar à vida pública, muitas vezes, se esquecem de que são uma vitrine viva e que suas vidas deixam de ser um segredo guardado a sete chaves. Quem entra na política já deve saber que será bombardeado de todos os lados, seja por adversários políticos ou por pessoas como eu, um humilde vlogueiro que idealizou e coordena a OPS (Operação Política Supervisionada) e administra o Movimento de Combate à Corrupção Nas Ruas, que, assim como a OPS, tem milhares de membros espalhados por todo país. O deputado federal Ronaldo Caiado tem muito dinheiro e poder por ser político, mas nós vlogueiros somos como um vespeiro. Mexeu com um, mexeu com todos. De agora em diante, veremos quem vencerá: a censura branca de um político profissional ou a coragem das pessoas que se expõem em vídeos para denunciar os atos libidinosos de uma classe que poderia ser respeitável, mas que muitos agem como laranjas podres em um cesto de frutas perfeitas ao esquecerem o sentido exato das palavras moral e respeito. Leia mais sobre a OPS Outros textos sobre a farra do cotão Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
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