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Deputado responde Paulo Guedes: "Conhece pouco o Amazonas"

Congresso em Foco

14/9/2019 | Atualizado às 10:53

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[fotografo]Marcelo Camargo/ABr[/fotografo]

[fotografo]Marcelo Camargo/ABr[/fotografo]
Sidney Leite * Na semana passada, além da falta de elegância para com a primeira-dama da França, o ministro Paulo Guedes, mais uma vez, encontrou espaço para atacar a Zona Franca de Manaus. Segundo o ministro, "o modelo é ruim e custa bilhões em renúncia aos cofres da União" e "além disso, por ser afastada dos grandes centros produtivos, também atrapalha". É uma posição típica de quem conhece pouco o Amazonas e a região Norte como um todo. É também um posicionamento que carece de embasamento em dados. Se o nosso ministro estudasse um pouco melhor os números, veria que a Zona Franca é um importantíssimo instrumento de desenvolvimento regional, de preservação ambiental e de aceleração do crescimento econômico. Essa é uma visão perigosa e danosa não só para o Amazonas, mas para todo o Brasil. Milhões de pessoas estão desempregadas, o nível de investimentos no país é historicamente baixo e a economia está parada, crescendo menos de um por cento ao ano. Ainda assim o ministro Paulo Guedes dedica seu tempo a atacar modelos de desenvolvimento que ele simplesmente não compreende ao invés de propor saídas viáveis e realistas para colocar o Brasil na rota do crescimento. A Zona Franca de Manaus é o coração da economia de toda a região, criando empregos, oportunidades e gerando receitas para o poder público em todas as esferas. São mais de meio milhão de empregos diretos e indiretos, somente na área de atividade da Suframa. A Zona Franca gera ainda postos de trabalho em todo o Brasil através da compra e venda de insumos industriais. São cerca de R$ 85 bilhões em faturamento anual. O estado do Amazonas é também o 13º que mais arrecada impostos federais, são mais de R$ 14 bilhões recolhidos anualmente em tributos. Mas sua importância vai muito além de questões econômicas. O modelo é essencial para a geopolítica brasileira e, especialmente, para a preservação da Amazônia. A atividade econômica do polo industrial de Manaus garante que a população terá emprego e renda sem precisar desmatar, sem precisar invadir e degradar a floresta. Os dados deixam isso muito claro. O Amazonas é um dos estados, se não for o estado, que mais preserva em todo o Brasil. Mais de 97% do território do nosso estado é coberto por áreas de floresta. Possuímos também um dos menores índices de desmatamento. A Zona Franca é essencial para garantir que o cenário ambiental se mantenha e para garantir o desenvolvimento sustentável da região e do Brasil. Mesmo dentro dos imóveis rurais, segundo a Embrapa, o Amazonas é o segundo estado que mais preserva a vegetação original. De acordo com a FGV todos esses benefícios de ordem econômica, geopolítica e ambiental ocorrem num quadro onde o custo fiscal da Zona Franca para a União é cada vez menor. Ou seja, em termos simples, a Zona Franca de Manaus é benéfica para o Amazonas, para a região Norte e para todo o Brasil. Mas claro que precisamos ir além. O modelo da Zona Franca que até agora trouxe resultados muito positivos pode ser repensado para trazer a economia do Amazonas para o século 21. O foco agora deve ser em inovação. Precisamos incentivar a economia do conhecimento no Amazonas e no Norte do Brasil. Isso significa investimentos em agricultura de ponta, tecnologia e biotecnologia. O tamanho do mercado de biotecnologia é estimado em US$ 390 bilhões atualmente. A previsão é que nos próximos esse valor cresça até US$ 740 bilhões em 2026. O Brasil e o Amazonas estão especialmente bem posicionados para entrar nesse mercado. Possuímos na floresta amazônica a maior biodiversidade em todo o mundo. Contamos também com empresas como a Embrapa, com ampla capacidade de inovar e potencializar investimentos na área. Para cada real investido na empresa, a Embrapa devolveu R$ 12 à sociedade. O caminho para o futuro do Amazonas e futuro do Brasil deve ser construído em conjunto. A Zona Franca faz parte do passado, do presente e do futuro do Amazonas. É preciso que União, estado e os municípios trabalhem em conjunto. É dessa maneira que vamos garantir o futuro do Amazonas, da Amazônia e do Brasil. * É deputado federal pelo PSD do Amazonas. > Zona Franca de Manaus tenta preservar incentivos fiscais em reforma tributária
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Amazonas incentivos fiscais Zona Franca de Manaus desenvolvimento econômico desenvolvimento regional Paulo Guedes Sidney Leite

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