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E se Bolsonaro tivesse trabalhado contra a pandemia?

Congresso em Foco

28/5/2021 | Atualizado 10/10/2021 às 17:07

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[fotografo] Pixabay [/fotografo]

[fotografo] Pixabay [/fotografo]
Jean Paul Prates* Quantas vidas brasileiras teriam sido salvas se a vacinação contra a Covid-19 tivesse sido iniciada em dezembro de 2020? Esta é a pergunta da semana, após o País ouvir, estarrecido, a confirmação de que Bolsonaro boicotou a produção da vacina do Instituto Butantan. Na última quinta-feira (27), o médico, pesquisador e professor Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, testemunhou à CPI da Covid sobre os obstáculos interpostos pelo governo Bolsonaro à produção da vacina e que pelo menos cinco milhões de doses poderiam ter sido administradas ainda em dezembro passado, colocando o Brasil na dianteira do processo de vacinação. Participei da oitiva do Dr. Covas. Como senador, senti profunda indignação com a confirmação da omissão criminosa do governo. Como cidadão, só pude pensar na dor dos parentes e amigos das quase 460 mil vítimas da pandemia. Como comprovou o depoimento de Dimas Covas, em dezembro de 2020, o Instituto Butantan já tinha 5 milhões de doses de vacinas aguardando autorização. E se elas tivessem sido aplicadas? "E se?" costuma ser uma reflexão perturbadora. Quando se aplica a uma situação de vida ou morte, é um remoer dilacerante. "E se a vacina tivesse chegado a tempo de salvar minha mãe, meu pai, meu filho, minha irmã?" Circula na internet um meme segundo o qual "se você vive no Brasil de hoje, alguma coisa séria você aprontou na encarnação anterior". O sarcasmo é pesado, mas compreensível, diante do projeto de genocídio capitaneado pelo presidente da República. Projeto, que aliás, emplacou as páginas do New York Times, um dos jornais mais prestigiados do Ocidente. Segundo artigo da colunista Vanessa Barbara, a "trama de supervilão" de Bolsonaro contava que a Covid-19 matasse pelo menos 1,4 milhão de pessoas no Brasil para construir uma "imunidade de rebanho". Ou seja, o homem eleito para governar o Brasil pretende imolar um em cada 150 compatriotas para provar sua tese estapafúrdia. A ideia de coletivizar a imunidade, no caso da Covid-19, já se provou arriscada e atingível apenas com o morticínio. Uma coisa, porém, é certa: todos nós conhecemos e nos relacionamos com mais de 150 pessoas. O plano de Bolsonaro pode não assegurar a imunidade, mas o luto coletivo estará garantido, se não pararem esse homem. É sofrido ter que remoer tantos "e se?" como temos sido obrigados a fazer nesta pandemia. Para além das hipóteses, porém, há o fato inescapável: se não fosse a guerra política e a incompetência do Governo Federal, o Brasil poderia ter começado a vacinação em dezembro com as 5 milhões de doses do Butantan. Poderíamos ter sido um dos primeiros países do mundo a começar a vacinar nossa gente. Manda a sabedoria que após uma catástrofe que abate uma nação, o povo respire fundo e se dedique à reconstrução. Eu acredito no Brasil e na nossa capacidade de superar o luto e retomar o caminho da felicidade coletiva. Mas é fundamental que aprendamos a lição. Que nunca mais nosso povo eleja um governante que odeia gente. *Jean Paul Prates é senador pelo PT e líder da minoria na casa. > Leia mais textos do autor. O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para redacao@congressoemfoco.com.br.
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