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Mandetta fica, defende ciência e pede para que ignorem o barulho

6/4/2020 | Atualizado às 21:58

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[fotografo] Reprodução [/fotografo]

[fotografo] Reprodução [/fotografo]
"Nós vamos continuar, porque continuando a gente vai enfrentar o nosso inimigo. O nosso inimigo tem nome e sobrenome: é o covid-19. Nós temos uma sociedade para tentar lutar, para tentar proteger. Médico não abandona paciente. Eu não vou abandonar", disse o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva à imprensa na noite desta segunda-feira (6). > "Não sei até quando ficarei ministro", disse Mandetta na manhã desta segunda "Infelizmente começamos com mais um solavanco a semana de trabalho. Esperamos que nós possamos ter paz para prosseguir". Nesta segunda, surgiram notícias dando conta de uma possível demissão de Mandetta pelo presidente Bolsonaro, que tem feito reiteradas críticas ao ministro. "A única coisa que a gente está pedindo é que nós tenhamos o melhor ambiente para trabalhar aqui no Ministério da Saúde", disse Mandetta, acompanhado dos secretários da pasta. O ministro classificou o dia como emocionalmente muito duro para a equipe e admitiu apreensão. Ele também confirmou que chegaram a limpar gavetas e que alguns servidores disseram que se ele deixasse o ministério, não sairia sozinho. > Medo de impeachment levou Bolsonaro a recuar de demissão de Mandetta Mandetta reforçou que o trabalho desenvolvido é técnico e que o órgão busca ouvir a voz da ciência para adotar protocolos e estratégias. "Eu dou apenas alguns pequenos palpites", disse. O ministro avaliou que a reunião ministerial convocada esta tarde pelo presidente Bolsonaro foi produtiva. Segundo ele, o governo se posicionou no sentido de ter mais foco e união.
Balanço
Ao fazer um balanço do trabalho, Mandetta disse que tem sido uma constante o ministério adotar uma determinada linha e ter que recuar e fazer contrapontos depois. "A equipe fica numa sensação de angústia", reconheceu. Mandetta se queixou também de cobranças por soluções a problemas históricos do país, como a má qualidade dos serviços de transporte e de saneamento básico.
Defesa do isolamento
Por enquanto, o ministro disse que a saída que o país tem ainda é uma medida que classificou de "muito primitiva", a do isolamento social. "Nós estamos numa fase de fazer distanciamento social", disse ele, adicionando que as aglomerações têm que parar para evitar maior propagação do vírus no país. Na contramão do presidente, Mandetta defendeu que população siga as orientações dos governadores. "Nós não estamos preparados. Nós não estamos prontos para uma escalada de casos nas nossas grandes metrópoles, ainda temos muito o que fazer", disse ele.
Hidroxicloroquina
Sobre estudos relativos ao uso da hidroxicloroquina no tratamento do covid-19, Mandetta defendeu aprofundamento dos estudos para que uma tese seja firmada. Se houver evidência científica e consenso no Conselho Federal de Medicina, o ministério não terá problema em adotar o medicamento. "Vamos fazer pela ciência, ciência. Não vamos perder o foco. Ciência, disciplina, planejamento, foco. Ciência, disciplina, planejamento, foco", repetiu.
Apoio
O ministro não respondeu perguntas de jornalistas, permitindo somente que secretários e outras autoridades falassem. A deputada Carmem Zanotto (Cidadania-SC), presidente da frente parlamentar mista da saúde, foi uma das que parabenizou a equipe pelo trabalho. Assista à íntegra: > As últimas notícias da pandemia de covid-19
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Jair Bolsonaro Luiz Henrique Mandetta coronavírus covid-19 Hidroxicloroquina coronavírus Brasil enfrentamento ao covid-19

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