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Pânico com coronavírus é maior no Brasil, diz brasileiro que vive na China

Congresso em Foco

31/1/2020 | Atualizado às 20:00

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Funcionários trabalham dia e noite para fazer máscaras em Xangai. Ainda assim, parte da população não encontra o artigo para comprar[fotografo]Governo da China[/fotografo]

Funcionários trabalham dia e noite para fazer máscaras em Xangai. Ainda assim, parte da população não encontra o artigo para comprar[fotografo]Governo da China[/fotografo]
Professor na Universidade de Estudos Internacionais de Zhejiang, em Hangzhou, o cientista político José Medeiros vive na China há 12 anos. Medeiros está há oito dias sem sair de casa, assim como milhões de chineses, para não correr o risco de contrair o novo tipo de coronavírus, que já matou mais de 200 pessoas no país. A epidemia se alastra para outros territórios e já afeta o comércio internacional e o mercado financeiro em meio à crise enfrentada pela segunda maior economia do planeta. Em entrevista em vídeo ao Congresso em Foco (veja acima), José Medeiros diz que percebe pânico maior no Brasil do que na China em relação ao novo vírus. Segundo ele, que mora em Shaoxing - cidade distante 800 km de Wuhan, considerada o epicentro do coronavírus -, os chineses têm reagido com serenidade, evitando se expor em locais de aglomeração. "Penso, pelas mensagens e telefonemas que tenho recebido de meus familiares e amigos brasileiros, que o Brasil está com um sentimento de pânico maior que os chineses, que estão vivendo diretamente o impacto dessa crise", considera o professor. "Entre os chineses, há um misto de atenção, apreensão e responsabilidade, pois as pessoas sabem o que precisa ser feito", explica. > Coronavírus acende alerta mundial, veja o que se sabe até agora O tradicional feriado do ano novo chinês, comemorado este no último dia 25, foi prolongado. Nessa época, de 300 milhões a 400 milhões de pessoas se deslocam por toda a China. É como se o dobro da população brasileira resolvesse viajar ao mesmo tempo. Desta vez, os chineses cancelaram suas viagens para ficar em casa. O cenário é de ruas vazias, museus e parques de diversões fechados. O governo tem orientado a população e oferecido pronto atendimento para casos suspeitos, afirma Medeiros. Comida não falta.  Máscaras de proteção viraram artigo de primeira necessidade e dificilmente são encontradas, dada a grande procura. "A principal tarefa agora é fazer com que o vírus não se espalhe. As pessoas estão colaborando, evitando filas, lugares com multidões, deixando de viajar. A população chinesa está sendo exemplar nesse combate", avalia o potiguar. Casado com uma chinesa, Medeiros não pensa em deixar o país por causa do vírus. Mas entende que muitos brasileiros que vivem na China querem voltar, com medo do contágio. E, por isso, deveriam receber ajuda das autoridades brasileiras. "O governo brasileiro deve se preocupar com seus cidadãos", diz ele, lembrando que aviões enviados por países como Austrália e Alemanha estão levando pessoas desses países para casa. Os efeitos da epidemia já se fazem sentir no Brasil. Pressionado pela China, o dólar fechou nesta sexta-feira (31) no valor nominal mais alto desde a criação do real, R$ 4,286.  A Bolsa de Valores, em São Paulo encerrou o dia com queda de 1,53%. No final desta tarde, o Ministério da Saúde informou que há 12 casos suspeitos no país. Nenhum, porém, foi confirmado até agora. Mas o estado no Brasil e em vários países, como os Estados Unidos, é de emergência.
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