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"Moro não sabe nada de segurança", diz governador do Distrito Federal, que vai pedir transferência de líder do PCC

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23/3/2019 | Atualizado às 12:16

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Ibaneis e Moro em encontro com dirigentes da OAB ainda durante o governo de transição[fotografo]Renato Alves/Governo de transição[/fotografo]

Ibaneis e Moro em encontro com dirigentes da OAB ainda durante o governo de transição[fotografo]Renato Alves/Governo de transição[/fotografo]
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou neste sábado (23) que vai entrar com uma ação judicial pedindo a transferência do traficante Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCCP), trazido nessa sexta-feira (22) para o Presídio Federal de Brasília, anexo ao Complexo Penitenciário da Papuda. Para Ibaneis, ao determinar a vinda do líder do PCC para Brasília, o ministro da Justiça, Sergio Moro, demonstra seu completo desconhecimento sobre segurança pública. "Já pedi à Procuradoria uma ação judicial com base na Lei de Segurança Nacional. Essa atitude do ministro Moro demonstra que ele não sabe nada de segurança. Você não pode trazer um criminoso desse quilate, que arrasta com ele todo o crime organizado [para a capital do país]", reclamou o governador, que foi surpreendido com a chegada do criminoso na manhã de ontem. Segundo ele, trazer um preso dessa periculosidade para Brasília "certamente não dará certo". Marcola está condenado a 232 anos e 11 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, homicídio e tráfico de drogas. Ele estava desde fevereiro em uma penitenciária de Porto Velho (RO), para onde foi após a descoberta de um plano de fuga do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau (SP), no qual cumpria pena. Advogado criminalista e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, o governador disse que esse é o "maior absurdo" que já viu na segurança pública. Ibaneis afirmou que vai reclamar com o presidente Jair Bolsonaro, tanto sobre a transferência do líder do PCC quanto da existência de um presídio federal na capital do país. Para ele, o próprio presidente, assim como as demais autoridades brasileiras e estrangeiras, bem coo a população do Distrito Federal e de cidades vizinhas que compõem o chamado Entorno do DF, estão sob grande risco. Ontem a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu uma quadrilha formada por sete integrantes do PCC. "Trazer um criminoso desse para cá, a seis quilômetros do Planalto? Nós temos mais de 180 embaixadas e representações internacionais, os principais tribunais da República, as principais autoridades circulando por aqui. Como é que você traz isso para dentro da capital da República?", questiona. "Isso é o maior absurdo que ouvi falar na segurança pública na minha vida. Esse presídio federal em Brasília uma jabuticaba que só existe aqui. Em lugar nenhum do mundo você tem presidio federal na capital da República. Só aqui", emendou. "Vou levar ao presidente Bolsonaro o absurdo desse presídio federal funcionar na capital da República. Você tem o líder do PCC a seis quilômetros do presidente da República. Certamente não vai dar certo. Não adianta dizer que tem medida de segurança para afastá-lo. Eles estão na região", afirmou. O governador disse ainda que integrantes do PCC sabiam da transferência do líder criminoso para Brasília. "Nós, pelo monitoramento da Polícia Civil, prendemos parte da quadrilha. A presença do Marcola aqui no Distrito Federal vai trazer o crime organizado para cá e a região metropolitana, que não tem policiamento. Falo de Águas Lindas de Goiás e Valparaíso (GO), cidades que não têm condições de ter o policiamento que temos no DF", alertou. Além de Marcola, outros três integrantes da cúpula da facção que também estavam em Porto Velho foram transferidos para Brasília. Eles chegaram à cidade escoltados em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) às 13h15 de ontem. Participaram da operação integrantes da Força Nacional, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, além de agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) e da Secretaria de Operações Integradas (Seopi) do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Também foram envolvidos na transferência helicópteros e nove picapes da Polícia Federal.
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