Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Concurso público unificado divide opinião entre especialistas

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Concurso público

Concurso público unificado divide opinião entre especialistas

Para este primeiro concurso unificado, está previsto o preenchimento de 6.640 vagas em 21 órgãos da administração pública federal

Congresso em Foco

4/11/2023 | Atualizado 6/11/2023 às 12:09

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

De acordo com a instrução normativa, não é necessário que a pessoa tenha alterado formalmente seu nome no registro civil para utilizar o nome social. Foto: Divulgação

De acordo com a instrução normativa, não é necessário que a pessoa tenha alterado formalmente seu nome no registro civil para utilizar o nome social. Foto: Divulgação
O Concurso Nacional Unificado (CNU), que pretende centralizar os certames para a seleção de servidores em diferentes órgãos e entidades públicas do governo federal, ainda está sem edital. O governo alega que o novo modelo busca "democratizar o acesso às vagas públicas". A previsão é que o edital seja divulgado até 20 de dezembro. Apesar de ampliar a participação nacional, a mudança divide especialistas, principalmente em relação à avaliação de conhecimentos específicos necessários para o ingresso em determinados órgãos que aderiram ao novo sistema, comparado ao Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Para este primeiro concurso unificado, está previsto o preenchimento de 6.640 vagas na administração pública federal, distribuídas pelos 21 órgãos que aderiram à iniciativa (veja a lista mais abaixo). Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o concurso será realizado em 179 municípios de forma simultânea, nos mesmos moldes do Enem. "Para a seleção dos municípios, foram  consideradas a densidade populacional, o raio de influência microrregional de cidades médias e grandes e as facilidades de acesso entre elas. Assim, foram selecionadas cidades e arranjos populacionais com mais de 100 mil habitantes conforme dados do IBGE".  A justificativa do órgão para reconfigurar os concursos públicos diz respeito à promoção da igualdade no acesso a cargos públicos. "O objetivo do Ministério da Gestão com o novo modelo é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público", alega a pasta. O consultor legislativo e advogado Luiz Alberto dos Santos é um crítico do novo sistema. Ele argumenta que a concentração em um só certame ignora conhecimentos específicos de determinadas áreas. Em artigo publicado no Congresso em Foco, ele questiona: "Alguém consegue imaginar ser possível um processo seletivo sem levar em consideração os requisitos de ingresso estabelecidos em lei para cada uma das carreiras - e sem levar em consideração as diferentes exigências de formação e habilidades específicas para o exercício das atribuições dos respectivos cargos?".  "Um concurso unificado implica prova unificada para cargos de atribuições completamente distintas e com requisitos de formação e ingresso diversos. Há um paradoxo aqui", acrescenta Luiz Alberto. "Ou o tal concurso unificado imagina uma 'geleia geral' - na administração pública - 'todo mundo faz a mesma coisa' - ou isso não serve absolutamente para o ingresso nas carreiras", critica. Além disso, Luiz Alberto questiona a legalidade do processo. "Assim, juntar cargos distintos, num concurso único, não responde a nada disso [aferir conhecimentos específicos] e nem ao art. 37, II ou art. 39,§ 1º da Constituição". Para ele, a uniformização do certame, de certa forma, ignora a vocação para as carreiras. "Ao jogar cargos diferentes num 'balaio geral', reduz-se ainda mais a noção de que para ingressar em uma carreira, o servidor deve estar vocacionado para ela", disse o consultor em entrevista ao Congresso em Foco. O professor João Leles, do IMP Concursos, discorda que o modelo unificado possa precarizar as carreiras. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação, o candidato escolherá um bloco da área de atuação e o cargo de preferência. Assim, o CNU prevê a realização de provas objetivas, comuns a todos os candidatos, e provas específicas definidas por comissões dos órgãos, com questões objetivas e dissertativas do bloco de escolha do concurseiro.   "Não cabe mencionar, por enquanto, que haverá precarização da força de trabalho, tendo em vista que os blocos temáticos cumprem justamente o papel de selecionar o conteúdo minimamente relacionado ao cargo. Além disso, o CNU não impede etapas posteriores a serem conduzidas pelo próprio órgão", explica.  Em relação à expectativa dos concurseiros para o certame, o professor vê otimismo dos alunos mesmo com aumento da concorrência. "Percebe-se, em regra, uma boa reação dos potenciais candidatos, pois apesar do aumento da concorrência, haverá também uma majoração de vagas para o mesmo certame". João afirma também que o fato de o edital não ter sido divulgado prejudica um pouco a preparação para o certame. "Afeta apenas parcialmente, considerando que o candidato já deve iniciar o estudo do conteúdo base para o bloco que pretende concorrer, ou seja, se houver desde já a priorização de disciplinas inevitavelmente constantes do futuro edital, após a respectiva publicação haveria tempo suficiente para concluir as demais". Confira a lista das instituições que aderiram ao CNU
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos CNU Concurso Nacional Unificado

Temas

Educação País

LEIA MAIS

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

Justiça

TCE do Acre determina afastamento de secretário aliado de deputada

MARITUBA (PA)

Prefeita explica vídeo dançando de biquíni: "Só uma encenação"

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prisão à vista

PF descobre localização de Carla Zambelli na Itália

2

POLÍCIA FEDERAL

Ex-ministro Gilson Machado é preso pela PF

3

RETRATAÇÃO

Ex-ministro da Defesa pede perdão ao advogado após depoimento no STF

4

TENTATIVA DE GOLPE

Mauro Cid é alvo de ação da PF

5

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Prefeito de BH mostra bunker e relata tensão em Israel: "Só em filme"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES