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Rudolfo Lago
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3/10/2021 | Atualizado às 12:04
Bolsonaro posta foto de boneco com seu rosto sendo incendiado e prega: "Muita paz e alegria neste domingo". [fotografo] Reprodução Twitter [/fotografo][/caption]E o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) postou um vídeo no Twitter no qual compara imagens do ato de Sete de Setembro em Brasília com o de sábado. E escreve: "Esta é a verdadeira pesquisa".
Para o líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), "os atos foram muito importantes", pela primeira demonstração de união das forças que se opõem a Bolsonaro. "Foram amplos, representativos, e começam a traduzir nas ruas aquilo que as pesquisas de opinião mostram há muito tempo: a maioria absoluta dos brasileiros não suporta mais Bolsonaro e quer o impeachment. Nossa luta pelo afastamento de Bolsonaro sai fortalecida deste 2 de outubro", considera. Mas Molon admite: "Muitas pessoas ainda não vão para as ruas pedir o impeachment de Bolsonaro porque o presidente da Câmara, Arthur Lira, tem dito e demonstrado que não pretende deixar o tema avançar. Diante de sua deliberada inércia, muita gente desanima de lutar pelo impeachment. Mas acredito que, com a contínua queda de popularidade de Bolsonaro, a tendência é que a pressão pelo impeachment na sociedade aumente, e as manifestações fiquem cada vez mais cheias", aposta ele. O líder da oposição, porém, lamenta o episódio com Ciro: "Quanto ao episódio da agressão a Ciro, considero inaceitável e péssimo para o movimento. Não podemos antecipar possíveis futuras disputas eleitorais e permitir que isso nos divida, como também não faz nenhum sentido transformar divergências políticas em agressões físicas", critica. O deputado distrital Leandro Grass (Rede) também aponta que a grande lição após os atos é a necessidade de união em torno do adversário comum. "O ato de hoje comprova que sem unidade não superaremos essa fase infeliz da história", considera ele. "Precisamos convergir abrindo mão das vaidades, dos exclusivismos e do personalismo", completa. Dificuldades de união As dificuldades de união dos que se opõem ao presidente já tinham ficado claras no dia 12 de outubro, nos atos organizados pelos grupos conservadores e de centro-direita que se opõem a Bolsonaro, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua. Parte da esquerda, especialmente o PT, se recusou a participar desses atos. E, de fato, em muitos lugares, o PT e seu candidato, Luiz Inácio Lula da Silva, acabaram hostilizados por alguns manifestantes com cartazes de "Nem Lula nem Bolsonaro". Um boneco, na ocasião, mostrava tanto Lula como Bolsonaro vestidos de presidiários. Nos atos deste sábado (2), uma ausência, porém, continuou percebida, a do principal candidato de oposição, de acordo com as pesquisa. Para o cientista político André Cesar, a ausência de Lula ajudou a diminuir o movimento. "Os atos foram um pouco abaixo do esperado", considera ele. "Sem Lula, que inteligentemente não quis entrar nessa bola dividida, o movimento não ganha tração", avalia. "E ficou claro que será muito difícil um entendimento entre as forças políticas de esquerda, de centro e de centro-direita". Para André Cesar, esse é o maior problema: "As diferenças programáticas e ideológicas falarão mais alto, provavelmente até o primeiro turno das eleições". O episódio com Ciro Gomes, considera, "além de lamentável intolerância, exemplifica essa dificuldade de entendimento". Leia também: Manifestantes contra Bolsonaro protestam em Brasília e em todo o paísImagens da manifestação em Brasília do dia 07 de Setembro, e do fracasso da esquerda desse Sábado dia 02 de Outubro.
Essa é a verdadeira pesquisa.#BolsonaroReeleito #FiascoGigante pic.twitter.com/Zw7zTcadcj - BolsoMito380 (@BolsoMito380) October 2, 2021

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