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Roteiros para o debate eleitoral

Rudolfo Lago

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22/2/2022 15:36

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Pela pesquisa, Lula ainda teria chances de vencer no primeiro turno. Fotos: Ricardo Stuckert e Carolina Antunes/PR

Pela pesquisa, Lula ainda teria chances de vencer no primeiro turno. Fotos: Ricardo Stuckert e Carolina Antunes/PR
No fim de semana, Guilherme Boulos, que foi candidato à Presidência pelo Psol em 2018, já tinha alertado Luiz Inácio Lula da Silva e o PT contra o risco de salto alto com a vantagem em torno de 20 pontos percentuais que ele parecia ter consolidado sobre o presidente Jair Bolsonaro nas pesquisas. Boulos anda muito pela periferia. Sua base é a população sem-teto. E ele alertava que não devia ser subestimada a ação feita por Bolsonaro junto a essa população, com o pacote de benesses dos auxílios sociais. Logo depois ao alerta de Boulos, a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira (21) aponta mesmo para os riscos. Na pesquisa estimulada, Bolsonaro teve uma subida um pouco acima dos 2,2 pontos percentuais da margem de erro. Lula também subiu, mas menos de um ponto percentual, dentro da margem de erro. A diferença entre os dois era de 17,2 pontos percentuais na rodada de dezembro. Agora, é de 14,2 pontos percentuais. O conteúdo deste texto foi publicado antes no Congresso em Foco Insider, serviço exclusivo de informações sobre política e economia do Congresso em Foco. Para assinar, clique AQUI e faça uma degustação gratuita de 30 dias. Há alguns sinais que mostram que talvez a melhora experimentada por Bolsonaro seja mesmo fruto de uma melhor percepção da população quanto à sua vida. Para além dos números da corrida eleitoral, há na pesquisa CNT/MDA uma série de indicadores de por onde os candidatos deveriam apostar no debate eleitoral que irão travar. Melhorou a percepção das pessoas quanto a emprego. Para 42,1%, a situação sobre emprego vai melhorar (em dezembro, os que pensavam assim eram 36,8%). Melhorou a percepção de quem acha que a renda vai aumentar, 32,9% agora contra 30,01% em dezembro. E aumenta também o otimismo quanto à saúde. Ela vai melhorar para 36,4% contra 32% na rodada anterior. Agora, há ainda questões tanto na questão da economia quanto da saúde que podem ser exploradas. Porque 60,4% acham que a economia agora está pior do que em governos anteriores. E 43% consideram que os benefícios aos mais pobres agora são piores que em governos anteriores. E um expressivo percentual de 75,7% acha que a saúde é a área brasileira que mais precisa de melhorias. Poderá ser em torno mesmo da pandemia de covid-19 que os adversários de Bolsonaro poderão explorar suas fragilidades. Ponto que, inclusive, já tinha sido identificado pelo PL e pelo filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). A maior parte dos entrevistados, 45,1%, diz já ter tomado inclusive a terceira dose de reforço da vacina. Há um enorme percentual de 78,6% que se declara a favor da vacina mesmo para crianças. A maioria, 50,8%, acha que a pandemia prejudicou o governo Bolsonaro. E um percentual de 53,7% considera que Bolsonaro prejudicou a campanha de vacinação. E, ainda que algumas respostas apontam para otimismo, há outras que mostram certa insatisfação com a economia. Somente 16,8% acham que a situação econômica vai melhorar ainda este ano. E o povo está muito indignado com a inflação: nada menos que 93,2% afirmam que os preços dos produtos nas prateleiras aumentaram muito. E há dois dados ainda que apontam para o nível de atenção do eleitor. Um expressivo percentual de 95,7% já ouviu falar de fake news, de notícias falsas utilizadas para confundir o eleitor. E para quem acha que o tema da corrupção desapareceu do debate eleitoral deste ano, é bom atentar para o fato de que 62,7% dos entrevistados afirmam que a honestidade é a característica que mais vai levar em conta na escolha do candidato. A sorte está lançada. Acompanhemos os desdobramentos até outubro.
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